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Após concluir liberdade condicional, Gypsy Rose pretende 'retomar a vida'
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Após concluir liberdade condicional, Gypsy Rose pretende 'retomar a vida'

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Aventuras Na História
03/07/2025 11h45
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16554146/original/open-uri20250703-35-16e2t60?1751543412
©Getty Images
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Na última semana, Gypsy Rose Blanchard voltou a falar sobre seu papel na morte de sua mãe abusiva, Clauddine "Dee Dee" Blanchard, e disse que não só "assumiu a responsabilidade" pelo crime, como também agora planeja "retomar a vida", após concluir a liberdade condicional.

Gypsy Rose e seu namorado na época, Nicholas Godejohn, assassinaram Dee Dee no dia 10 de junho de 2015, em um caso que chocou a mídia internacional. Porém, o caso ganhou maior notoriedade conforme as investigações revelaram que a mãe, que aparentemente sofria de Munchausen por procuração, passou anos fazendo a filha acreditar que tinha deficiência e doenças crônicas, inclusive a submetendo a cirurgias e medicações desnecessárias, e impedindo a socialização dela com outras pessoas.

No início dessa semana, porém, Gypsy Rose compartilhou em seu perfil no Instagram uma longa declaração, após concluir seu programa de liberdade condicional, no último dia 24 de junho. Ela passou sete anos na prisão, após se declarar culpada pelo crime, vale mencionar.

Quando aceitei minha sentença, aceitei o peso das minhas escolhas", escreveu Gypsy Rose Blanchard no Instagram. "Cumpri minha pena. Essa foi minha responsabilidade, e a carrego há anos. Não devo mais nada ao passado".

Nicholas Godejohn

Já sobre Nicholas Godejohn, que cumpre prisão perpétua e não tem direito a liberdade condicional, segundo a Rolling Stone Brasil, Gypsy Rose — hoje com 33 anos — disse ser "um homem profundamente perturbado", mas que, apesar de tudo, "sabia a diferença entre o certo e o errado".

Ela também afirmou que o diagnóstico de autismo e de Síndrome de Asperger que Godejohn teve ao longo dos anos "não desculpa o que ele fez". "Nicholas tomou a decisão de seguir em frente naquela noite. Foi uma escolha, e ele não está isento das consequências dessa escolha".

Já sobre a sua "manipulação não intencional" de Godejohn, Gypsy Rose escreveu: "Esse tipo de manipulação não tem origem na malícia, muitas vezes é um reflexo de traumas passados, medo de abandono ou falta de ferramentas emocionais. A diferença essencial está na intenção. A pessoa não está tentando enganar ou controlar, mas o comportamento ainda afeta os outros e exige autoconsciência e crescimento para ser corrigido".

Por fim, ela concluiu a declaração: "Não carregarei mais os atos dele nos meus ombros. Já assumi a responsabilidade pelos meus. Este próximo capítulo é de cura. De crescimento. De retomada da minha vida. Isso é liberdade, e estou seguindo em frente com clareza, paz e autocompaixão".

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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