Médica explica termos do atestado de óbito de Ozzy Osbourne: 'Agrava a situação'
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Ícone mundial do rock, Ozzy Osbourne morreu em aos 72 anos, no dia 22 de julho, em casa, ao lado da família. O vocalista da banda Black Sabbath convivia com o diagnóstico de Parkinson desde 2019 e, de acordo com o atestado de óbito, a causa da morte teria sido um infarto agudo do miocárdio e uma parada cardíaca fora do hospital.
Para entender melhor os termos médicos do documento, que foi compartilhado nesta terça-feira, 5, pelo jornal britânico The Sun, a CARAS Brasil entrevistou a cardiologista Lívia Sant'Ana. A especialista aponta que a causa do óbito de Ozzy Osbourne é considerada grave.
O que diz a especialista?
Sant'Ana explica que o infarto agudo do miocárdio acontece quando há interrupção do fluxo de sangue para o coração. "É geralmente causada pelo entupimento de uma artéria coronária por placas de gordura ou coágulos. Essa obstrução impede que o oxigênio chegue ao músculo cardíaco, levando à morte de células do coração."
A médica destaca que o termo "agudo" é usado para eventos súbitos e graves, que podem evoluir de forma rápida para complicações fatais. Dentre os principais sintomas ela aponta: dor no peito (que pode irradiar para o braço esquerdo), falta de ar, sudorese intensa e náuseas.
Quanto à parada cardíaca, Sant'Ana explica que o quadro acontece quando o coração para de bater de forma eficaz, o que interrompe o bombeamento de sangue para o corpo. "É um evento que pode acontecer como consequência de um infarto grave."
"E o fato de ter ocorrido fora do ambiente hospitalar agrava ainda mais a situação, já que as chances de sobrevivência estão diretamente ligadas à rapidez do atendimento", completa. Ela aponta que a parada cardíaca exige manobras imediatas, como a reanimação cardiopulmonar (RCP) e o uso do desfibrilador. "Cada minuto sem atendimento pode reduzir em até 10% a chance de sobrevivência."
FATORES DE RISCO E PREVENÇÃO
Sant'Ana explica que fatores como tabagismo, colesterol alto, diabetes, hipertensão, sedentarismo e estresse crônico podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares. Por isso, ela alerta sobre a importância de manter exames regulares e uma rotina saudável.
"Por isso, é fundamental manter check-ups regulares, adotar uma alimentação equilibrada, praticar exercícios físicos e, principalmente, dar atenção aos sinais do corpo. Muitos infartos são precedidos por sintomas que, se identificados precocemente, podem salvar vidas", orienta.
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