Oruam quebra silêncio após ser indiciado e detona o sistema: ‘É racista’

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O rapper Oruam quebrou o silêncio e se pronunciou após a Justiça do Rio de Janeiro expedir um mandado de prisão preventiva contra ele nesta terça-feira, 22/07. A decisão saiu horas depois de uma operação da Polícia Civil realizada na casa do artista.
Indignado com a situação, o rapper emitiu uma nota apontando o episódio como uma caso de abuso de poder, violência e agressão. “Por volta das 0h, sem qualquer mandado de prisão, ordem de busca ou justificativa legal aparente, uma quantidade superior a 20 viaturas da Polícia Civil invadiu minha casa de forma abrupta e agressiva”, começou.
Em seguida, detalhou: “Os policiais estavam sem farda, o que demonstra a ilegalidade da ação, e procederam à revistagem de tudo que tinha na minha casa, bem como das minhas roupas e da minha noiva, além de rasgarem e destruírem pertences pessoais minhas e de minha noiva.”
Ação violenta
Ainda mais, o cantor apontou que a polícia apontou armas de fogo contra ele, a noiva e os cinco amigos que estavam na residência. “Apesar da invasão, nenhuma objeção ou suspeita foi encontrada, pois não havia motivo algum para tal ação. Além disso, durante a abordagem, meu produtor, que estava comigo, foi algemado de maneira arbitrária e sem justificativa plausível. Essa ação violenta e desproporcional, além de humilhante, gerou grande sofrimento emocional e físico para todos nós presentes”, reforçou.
Por fim, relatando que foi tratado de ‘forma extremamente preconceituosa’, Oruam reafirmou que não é ‘bandido, criminoso ou delinquente’.
“Por fim, reitero que não sou bandido, criminoso ou delinquente. Sou artista, legítimo representante da minha expressão musical e cultural. Fui vítima de abuso policial, e [espero] que sejam tomadas as devidas providências para que casos como este não se repitam, garantindo direitos e a integridade física e moral”, completou.



