P. Diddy é absolvido de tráfico sexual, mas condenado por extorsão e violência
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No encerramento do julgamento de Sean “Diddy” Combs nesta quarta-feira (02), o produtor musical de 55 anos foi absolvido em três das cinco acusações que enfrentava. O Ministério Público alegava que ele teria usado sua influência e fortuna para chefiar uma organização criminosa marcada por episódios de violência e tráfico de drogas ao longo de mais de uma década. Desde o início, Diddy negou as acusações e, ao ouvir o veredito, sorriu em direção à família que o acompanhava no tribunal.
O júri, formado por oito homens e quatro mulheres de diferentes idades e origens étnicas, deliberou por mais de 13 horas antes de anunciar a absolvição do artista nas acusações mais graves, entre elas associação criminosa e tráfico sexual. A defesa argumentou que o processo era carregado de acusações exageradas e mencionou episódios da vida pessoal de Combs, como violência doméstica e problemas de dependência química, para contestar a versão apresentada pela promotoria.
Apesar de ter sido inocentado dos crimes mais graves, Diddy foi considerado culpado em duas acusações, que podem levá-lo a cumprir até 20 anos de prisão. A procuradora-assistente Maurene Comey defendeu que o réu permanecesse detido, sustentando que ele representava risco de voltar a praticar delitos caso fosse liberado. Já o advogado Marc Agnifilo solicitou a soltura imediata do cliente, destacando a absolvição das denúncias mais pesadas.
As denúncias contra Diddy ganharam força em novembro de 2023, provocando abalo em Hollywood e alimentando teorias de conspiração. O processo reunia acusações que iam de tráfico sexual e extorsão a prostituição. A situação se agravou quando uma ex-companheira do artista ingressou com ação por agressão sexual e estupro, desencadeando uma sucessão de processos civis e criminais.
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