Assessor de Vini Jr. aponta racismo sofrido antes de Brasil x Guiné

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Em chegada ao estádio para acompanhar Brasil x Guiné, Felipe Silveira, assessor de Vini Jr., afirmou ter sido vítima de racismo. Ao passar pela equipe de segurança, o amigo do jogador brasileiro (que também é negro) relatou que ao passar pela catraca, foi abordado por um segurança que trabalha na arena em Barcelona.
O funcionário teria retirado uma banana do bolso e dito: “Mãos para cima. Essa daqui é a minha pistola para você”. Logo após o ocorrido, Felipe e outros três integrantes da equipe de Vini Jr. se revoltaram e chamaram a polícia. De acordo com o portal “GE”, que possui correspondentes no local, era possível visualizar a fruta no bolso do segurança.
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Outra funcionária tentou retirar o agressor do local, mas os membros do estafe de Vini Jr. não permitiram que o homem (que ainda não teve seu nome divulgado) se retirasse. A equipe do craque brasileiro ainda pediu que as gravações registradas por câmeras de segurança fossem utilizadas na apuração do caso.
COM RACISMO, NÃO TEM JOGO
Vale destacar que a partida seguirá com a campanha “Com racismo, não tem jogo”. Em protesto antirracista, a Seleção utilizará uniformes pretos pela primeira vez na história do elenco nacional. Além disso, Vini Jr., que foi frequentemente vítima de preconceito, especialmente na última temporada do Real Madrid, utilizará a camisa 10 da equipe.
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