Presidente da CBF entra na mira da Polícia Federal; entenda!

Sportbuzz








A Operação Caixa Preta, conduzida pela Polícia Federal, trouxe à tona um episódio investigativo que atraiu a atenção do público brasileiro. Realizada na manhã desta quarta-feira, 30, a operação tinha como foco central a possível prática de crimes eleitorais no estado de Roraima. O presidente da CBF, Samir Xaud, teve a sede da entidade no Rio de Janeiro visitada pelos agentes federais.
Apesar do alvoroço inicial, a CBF enfatizou que Xaud não estava no foco principal das investigações, e que nenhuma apreensão aconteceu no local. Segundo a Polícia Federal, cumpriu-se dez mandados de busca e apreensão, culminando no bloqueio de R$ 10 milhões nas contas de alguns dos investigados. Uma das figuras centrais da investigação é a deputada federal Helena Lima, de quem Samir é suplente.
Quais os desdobramentos da Operação Caixa Preta?
A investigação teve início no ano de 2024, contexto das eleições municipais. O marido da deputada, Renildo Lima, foi detido com uma quantia significativa de dinheiro, em circunstâncias consideradas suspeitas, o que levantou uma nuvem de incertezas sobre a origem e o propósito dos fundos. Dessa forma, o evento inaugurou uma série de ações investigativas que viriam a envolver outros possíveis partícipes, incluindo Samir Xaud.
Conforme a operação avançava, a CBF foi rápida em responder à atenção indesejada. Em nota oficial, a entidade declarou que a visita dos agentes federais não buscava vinculação direta com as atividades futebolísticas ou com seu presidente. Assim, elucidando a postura da entidade, o comunicado à imprensa destacava a ausência de qualquer vínculo entre as operações investigativas e o cotidiano administrativo da CBF.
O presidente da CBF está sendo investigado?
Nessa conjuntura, a resposta institucional da CBF se pautou pela transparência e disposição para cooperação. A entidade frisou que, até o momento, não recebeu nenhuma notificação formal sobre os detalhes das investigações. Esse posicionamento fortalece a imagem de colaboração com o sistema judicial e busca apaziguar preocupações sobre possíveis implicações para o futebol brasileiro. Enquanto Samir Xaud é parte do contexto investigativo, seu papel não se configura como central nas apurações em curso.



