Super Crown: Rayssa Leal é campeã com torcida vibrante no Brasil

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Neste domingo, 15, grandes skatistas disputaram a final feminina do Super Crown. Sem grandes surpresas (apesar do sufoco no processo), Rayssa Leal levou a melhor sobre as adversárias e faturou o tricampeonato consecutivo, um feito inédito na categoria. Confira abaixo como foi o embate em São Paulo!
Primeira volta
Nishiya, primeira campeã olímpica do skate, começou com uma volta perfeita, tranquila, indo de costas no corrimão, porém, recebeu um 6,4. Oda, foi mais ousada: girou o skate no ar por cima do vão da escada, fechando sua exibição em 7,73. Yoshizawa mostrou a que veio com uma volta impecável e um sorriso no rosto pelo seu 8,1.
Chloe Covell iniciou bem, mas caiu nos momentos finais da exibição, ficando com um 7,0. A grande atração do dia, Rayssa Leal, assumiu a liderança com a melhor nota da volta: 8,2. Liz Akama, que sofreu uma queda, recebeu a pior nota, um 5,4.
Segunda volta
Na segunda parte livre, Nishiya não conseguiu melhorar o seu primeiro desempenho, precisando se contentar com um 5,6. Yumeka Oda desceu confiante, mas acabou no chão: 5,0. Covell conseguiu uma volta sólida, com direito a invertida de base, o que lhe rendeu um 8,6. Rayssa brilhou novamente e faturou um 8,5, ficando na cola da australiana. Liz Akama melhorou a performance e faturou um 7,9.
Manobras no Super Crown
Coco Yoshizawa se destacou e conseguiu um 8.7. Para a tristeza da torcida local, no entanto, Rayssa Leal caiu e zerou. Em sua segunda descida, Nishiya conquistou um 8.9 e assumiu a ponta. Yumeka Oda, assim como Rayssa, caiu e deixou de pontuar. Leal tentou arriscar novamente e foi ao chão, restando somente três chances.
Momiji Nishiya falhou em sua terceira tentativa após duas descidas bem-sucedidas. Por outro lado, Oda, que zerou nas primeiras chances, faturou um 8.7 na terceira. Coco Yoshizawa cravou a liderança com um 9 club (9.2), jogando um balde de água fria no público brasileiro.
Pouco tempo depois, Leal teve um grande respiro: a brasileira pediu o apoio do público e conseguiu o seu próprio 9 club (9.1), a maior nota de sua carreira. Covell anotou um 8.1 depois de ter zerado a sua segunda tentativa e conquistado um 7.9 na abertura das manobras.
Yumeka Oda repetiu a sua grande manobra e a maior nota na história da SLS entre mulheres: 9.4. Yoshizawa, que vinha embalada, deixou o skate escapar e acabou zerando. Rayssa cravou um 8.7 para assumir a ponta, sendo aplaudida pelos fãs. No entanto, Chloe Covell conseguiu um 8.3 e ‘roubou’ o 1º lugar da brasileira.
Na última descida, Akama e Nishiya caem, sem conseguir pontuar. Oda completou a sua manobra e vibrou com um 8.3. Coco, campeã olímpica de 2024, arriscou uma manobra inédita e brilhou com um 9.2. Defensora do título, Rayssa, movida pelos presentes no Ibirapuera, cravou outro 9 club, com um 9.1. Covell errou sua última manobra e garantiu o título para Leal.



