Home
Estilo de Vida
Entenda a relação entre o uso de álcool e o vício de Grazi Massafera
Estilo de Vida

Entenda a relação entre o uso de álcool e o vício de Grazi Massafera

publisherLogo
Caras
23/05/2025 20h00
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/16531197/original/open-uri20250523-18-rx6ybs?1748030784
©Reprodução/Instagram
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Na última quarta-feira (21), Grazi Massafera (42) chamou a atenção dos fãs nas redes sociais ao falar sobre o seu vício em açúcar. Em seus Stories do Instagram, a atriz confessou que, durante a Tensão Pré-Menstrual (TPM), o consumo de alimentos doces torna-se ainda maior. Aos fãs, a ex-participante do BBB ainda comparou o vício em açúcar com o consumo de álcool.

Em entrevista à CARAS BrasilBruno Yamada destaca que, bioquimicamente, açúcar e álcool são substâncias diferentes e têm impactos distintos no organismo. "Mas quando ela fala dos 'danos', provavelmente está se referindo ao consumo crônico e em excesso, e principalmente aos efeitos metabólicos e comportamentais que eles podem gerar", explica.

O nutricionista ainda aponta que tanto o açúcar quanto o álcool, quando consumidos em grandes quantidades e com frequência, podem causar uma série de efeitos. A seguir, veja a lista:

  • Levar ao acúmulo de gordura no fígado (esteatose hepática);
  • Aumentar o risco de doenças metabólicas como obesidade, diabetes tipo 2 e resistência à insulina;
  • Estimular um ciclo de dependência e recompensa cerebral — aquele "vício" por repetição;
  • Desregular o apetite e dificultar o controle alimentar.

"Então, nesse sentido, sim — ambos podem gerar consequências importantes para a saúde. E o grande problema está na banalização: o álcool é socialmente incentivado e o açúcar está presente em quase tudo, inclusive em alimentos considerados 'inofensivos'. A ideia não é demonizar nenhum dos dois, mas entender que o consumo frequente e descontrolado pode sim trazer danos — e isso vale tanto para uma taça de vinho toda noite quanto para aquele docinho 'inocente' depois do almoço, todos os dias", destaca.

Além disso, o especialista diz que a maior dificuldade em cortar o açúcar está justamente no ponto de partida: "Se a pessoa já tem o hábito de consumir alimentos açucarados com frequência — muitas vezes tratando o doce quase como uma refeição — ela está muito mais condicionada a esse padrão. Já alguém que se alimenta bem no dia a dia e consome doces só esporadicamente, naturalmente terá mais facilidade nesse processo. Então o quanto isso vai ser difícil depende muito do histórico alimentar de cada um".

"O açúcar ativa nosso sistema de recompensa no cérebro. Cada vez que consumimos, liberamos dopamina, o que gera aquela sensação boa, imediata. Com o tempo, o corpo passa a “pedir” isso com mais frequência, criando uma espécie de dependência. E para piorar, muitos alimentos ultraprocessados são feitos justamente para manter esse ciclo — combinando açúcar, gordura e sal em proporções viciantes. Outro detalhe importante é que o açúcar está escondido em muitos alimentos onde a gente nem imagina. Desde o molho da salada até aquele pão 'integral' do dia a dia. Então mesmo quem tenta reduzir, às vezes continua consumindo sem perceber", acrescenta.

À CARAS Brasil, Bruno Yamada ainda explica que o consumo de açúcar realmente pode ser mais difícil durante a TPM, como relatado pela atriz. "Doces, especialmente os ricos em açúcar simples, geram uma liberação rápida de serotonina e dopamina, o que dá aquela sensação de alívio, conforto, prazer imediato. É por isso que, na TPM, bate aquela vontade quase incontrolável por chocolate, bolo, brigadeiro… Além disso, tem o fator emocional envolvido: irritabilidade, cansaço, ansiedade... Tudo isso contribui para esse comportamento mais impulsivo com a comida", finaliza.

 

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também