A nova tendência da Geração Z: fingir produtividade no ambiente corporativo

ICARO Media Group TITAN






Uma nova tendência vem se tornando cada vez mais comum entre os profissionais mais jovens nos ambientes de trabalho. A prática de simular produtividade, conhecida como "Task Masking", tem sido difundida principalmente pela Geração Z por meio do TikTok, com diversas táticas para dar a impressão de estar ocupado, mesmo quando não se está. Desde digitar freneticamente até fazer gestos típicos de reuniões de negócios durante uma ligação falsa, essas estratégias têm gerado resistência por parte de algumas lideranças.
Os profissionais da Geração Z têm buscado mostrar seus valores por meio dessas táticas, priorizando a flexibilidade, o bem-estar e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Recusam-se a aceitar o esgotamento como algo normal no ambiente corporativo, o que serve como um alerta para os demais profissionais. Além disso, o "Task Masking" surge como uma forma de resistir ao status quo, em que os colaboradores buscam apenas cumprir o mínimo necessário devido ao esgotamento e à sensação de subvalorização.
Outro ponto abordado é a reação ao retorno ao escritório, visto como uma imposição que limita a flexibilidade dos profissionais. A tendência do "Task Masking" também reflete a insatisfação com a ideia de que a presença física equivale à produtividade, especialmente em um contexto onde a cultura do trabalho remoto se solidificou. Isso levanta questões sobre a percepção de impacto e resultados, em contraposição ao tempo e presença no ambiente de trabalho.
De acordo com uma pesquisa realizada pela ResumeBuilder em 2023, 74% dos gestores consideram os funcionários da Geração Z mais desafiadores de se trabalhar em comparação com outras gerações. A falta de independência é citada como um dos principais problemas, o que reflete em um índice de 54% de demissões de profissionais dessa geração nos primeiros 90 dias de trabalho.
De acordo com especialistas, a falsa produtividade pode estar enraizada em uma cultura de trabalho "always on", na qual se espera que os funcionários estejam constantemente disponíveis e conectados. Os líderes também são apontados como parte do problema, com quase 40% dos executivos admitindo ter falsificado a produtividade no trabalho. Portanto, promover uma cultura de segurança psicológica e engajar os profissionais podem ser passos importantes para combater esse fenômeno nas empresas.
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