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O que causou o câncer de Preta Gil? Médicos analisam primeiros indícios
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O que causou o câncer de Preta Gil? Médicos analisam primeiros indícios

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Márcia Piovesan
21/07/2025 20h15
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A cantora Preta Gil faleceu neste domingo, 20, aos 50 anos após uma longa batalha contra o câncer colorretal. A famosa descobriu o diagnóstico em janeiro de 2023 e, desde então, vinha lutando conta a doença com tratamentos intensivos fora do país. Mas como a doença começou?

Quais são os fatores de risco?

Segundo as médicas oncologistas Bruna Bighetti e Michelle Samora, o principal fator de risco é o histórico familiar de câncer colorretal ou de síndromes genéticas hereditárias: “Como [por exemplo] a polipose adenomatosa familiar e a síndrome de Lynch. Além disso, doenças inflamatórias intestinais, como retocolite ulcerativa e doença de Crohn, também elevam o risco”.

Elas ainda salientam que fatores ligados ao estilo de vida também podem influenciar o câncer colorretal: “Dietas pobres em fibras e ricas
em carnes processadas ou vermelhas, sedentarismo, obesidade, consumo excessivo de álcool e tabagismo são hábitos que aumentam a chance de desenvolver o câncer colorretal, mesmo em pessoas jovens”.

Como se desenvolve?

Ainda em entrevista ao Portal Marcia Piovesan, o médico oncologista Murillo Pimentel Utrini explica como o câncer começa a se desenvolver: “O câncer de cólon é o tipo mais comum do aparelho digestivo e, geralmente, se desenvolve a partir de pólipos (semelhantes a verrugas) que surgem na mucosa intestinal. Esses pólipos podem evoluir lentamente até se transformarem em tumores invasivos e metastáticos”.

Como identificar?

O cirurgião pontua que a melhor forma de identificar a doença é fazendo exames de colonoscopia com frequência: “Especialmente a partir dos 45 anos, ou dos 40 anos para pessoas com histórico familiar da doença, como foi o caso da Preta Gil”.

Os primeiros sintomas

Bighetti e Samora citam que os sintomas mais comuns são “sangramentos nas fezes, mudanças no hábito intestinal e dores
abdominais persistentes”. Por isso, é importante se manter atento, ir regularmente no médico e fazer os exames de rotina. Quanto mais rápido o diagnostico, maiores as chances de cura!

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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