Aborto secreto: Os detalhes bombásticos de caso extraconjugal de JFK

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Um dos presidentes norte-americanos mais populares da história, John Fitzgerald Kennedy era atlético, sedutor e visto como um herói da Segunda Guerra Mundial. Apesar de seu alto poder, seu status lhe dava acesso a todas as mulheres que desejava.
Mesmo casado com Jacqueline Bouvier Kennedy, JFK era um mulherengo nato. E sua lista de conquistas possui nomes como a 'Bonequinha de Luxo' Audrey Hepburn e, supostamente, uma das mulheres mais desejadas da época: Marilyn Monroe.
Mas John Kennedy não se saciava — se é que isso era possível — apenas com grandes estrelas. Mimi Alford, que era estagiária da Casa Branca nos anos 60, por exemplo, aponta ter perdido sua virgindade com o presidente.

Embora muitas vezes polêmicos, os casos de JFK foram varridos para debaixo do tapete da moralidade americana, mas um deles acaba de ser detalhado pelo jornalista e biógrafo J. Randy Taraborelli.
Em seu novo livro 'JFK: Public, Private, Secret', ele aponta que, certa vez, o ex-presidente John Kennedy pressionou uma mulher com quem estava tendo um caso a fazer um aborto. Entenda!
Uma noite selvagem
Conforme narrado por Taraborelli, John F. Kennedy se envolveu com uma comissária de bordo chamada Joan Lundberg, quando ele ainda era senador de Massachusetts, em 1956. Vale ressaltar que JFK se casou com Jackie três anos antes.
Segundo o Page Six, as memórias e diários não publicados de Joan foram compartilhados com Taraborelli. Quando a comissária passou a se relacionar com Kennedy, ela era uma mãe solteira que cuidava de dois filhos, tendo 23 anos na época — e John com 39.
No primeiro encontro dos dois, eles apenas flertaram brevemente. John, então, partiu para a Itália, onde esteve de viagem por duas semanas. Nesse mesmo período, Jackie deu à luz uma filha natimorta chamada Arabella.
Apesar do episódio, JFK não retornou imediatamente aos Estados Unidos para ficar perto da esposa, o que fez ela cogitar se divorciar. Mas Jackie, apesar do trauma, foi dissuadida pelo seu sogro, Joe Kennedy, a desistir da ideia. Joe também lhe ofereceu uma grande indenização em dinheiro pelo nascimento de seu primeiro filho, aponta o autor.

Em setembro daquele ano, quando JFK retornou à Los Angeles, ele convidou Joan Lundberg para um jantar na casa de sua irmã Pat e seu marido, o ator Peter Lawford. Em seus diários, a comissária detalhou a noite, escrevendo que o futuro presidente "iluminou o ambiente".
As pessoas vinham só para ficar perto dele, sua energia magnética. Eu pensava, bem, claro, esse é o político dentro dele. Mas logo percebi que, não, é só quem ele é", escreveu ela.
Mais tarde naquela noite, o casal se hospedou em um motel sem identificação como "Sr. e Sra. Robert Thompson". Joan aponta que a noite de sexo com Kennedy foi "selvagem".
"Na manhã seguinte, durante o café da manhã, ele desabafou", escreve Taraborelli. "Seus medos, suas inseguranças. Era como se ela estivesse tão distante do seu círculo social que ele pudesse compartilhar qualquer coisa. Segundo Joan recordou mais tarde, John admitiu que ele e Jackie eram fruto de 'um casamento arranjado' e, como costuma acontecer em casamentos assim, ele disse que estava 'ótimo. Não ótimo, mas ok'."
Aborto secreto
Mesmo sendo cogitado como possível candidato à presidência, John manteve seu caso com Lundberg. A irmã da comissária, Linda Lydon, contou a Taraborelli: "Ela me disse: 'Eu nunca me preocupo com problemas quando estou com Jack porque eu passo por sua irmã, Pat, o tempo todo.'"
Lundberg também afirmou que Jackie sabia sobre o caso porque ela havia confrontado o marido sobre isso. "Sua irmã me contou tudo sobre ela!", Jacqueline disse à JFK antes que ele pudesse explicar que Lundberg era "alguém que ele conheceu em Los Angeles".

Joan ainda escreveu que, depois de uma noite de sexo, Jackie teria questionado o futuro presidente: "O que você faz comigo na cama, é isso que ela gosta?", referindo-se à comissária de bordo.
A relação entre John e Lundberg perdurou até 27 de novembro de 1957, dia em que Jacqueline Kennedy deu à luz Caroline Kennedy. Em junho do ano seguinte, a comissária ligou para Kennedy com a notícia de que estava grávida.
John não ficou satisfeito e "disse a ela que não poderia ter o bebê". Assim, ele enviou para ela um envelope com dinheiro, mas quando Joan recebeu o pacote, ele estava vazio. Lundberg disse à Kennedy que o dinheiro havia sido roubado.
Ele ficou completamente descontrolado", escreve Taraborelli.
"Joan escreveu mais tarde: 'Meu Deus! Nunca se ouviu ninguém usar tantos palavrões em toda a história de Washington'. John foi muito claro: não queria que Joan tivesse o bebê. Ele transferiu mais dinheiro naquele mesmo dia, e ela resolveu tudo no dia seguinte. Ela estava com raiva e decepcionada, mas também realista", finaliza. Após isso, os contatos terminaram de uma vez por todas.


