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Autoridades abrem investigação por homicídio culposo após naufrágio de iate
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Autoridades abrem investigação por homicídio culposo após naufrágio de iate

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Aventuras Na História
24/08/2024 13h49
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©Divulgação
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Neste sábado, 24, a Procuradoria da Sicília, na Itália, iniciou uma investigação sobre possíveis crimes de naufrágio negligente e homicídio culposo. A investigação foi desencadeada pelo afundamento de um luxuoso iate nas costas da região, que resultou na morte de sete pessoas, entre elas o magnata britânico Mike Lynch.

Conforme repercutido pelo jornal O Globo, o superiate britânico “Bayesian” afundou em questão de minutos na segunda-feira passada, a aproximadamente 700 metros do porto de Porticello, perto de Palermo. O incidente ocorreu após o iate ser atingido por uma tromba d'água gerada por um fenômeno de gota fria.

A procuradoria de Termini Imerese abriu um processo contra pessoas desconhecidas por possíveis crimes de naufrágio negligente e homicídio múltiplo por negligência”, explicou o promotor Ambrogio Cartosio.

Ele ressaltou, no entanto, que a investigação está em seus estágios iniciais, uma vez que o último corpo, o de Hannah Lynch, filha de 18 anos do magnata da tecnologia, só foi retirado do mar na sexta-feira. “Nesta fase, justamente porque a investigação pode evoluir de uma maneira ou de outra, não descartamos absolutamente nada”, esclareceu.

Lynch, de 59 anos, havia convidado amigos e familiares para o barco para comemorar sua recente absolvição em um caso de fraude em larga escala nos Estados Unidos.

O acidente

O iate de luxo, de 56 metros de comprimento, foi atingido por uma tromba d'água na madrugada de segunda-feira enquanto estava ancorado em frente a Porticello. Quinze pessoas foram resgatadas, e pouco depois foi encontrado o corpo de um homem, confirmado no sábado como sendo o cozinheiro do barco.

Uma grande operação de busca com mergulhadores especializados recuperou os corpos de quatro amigos de Lynch na quarta-feira e, na quinta-feira, o próprio Lynch.

A rapidez com que o iate afundou e o fato de que outras embarcações ao redor não foram afetadas geraram dúvidas, especialmente sobre se a quilha lastreada, que servia de contrapeso para o imponente mastro de 75 metros, estava abaixada ou levantada durante a tempestade.

Em entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera, o chefe do The Italian Sea Group, dono do estaleiro Perini Navi responsável pela construção do “Bayesian”, sugeriu um possível erro humano.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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