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Cardeal francês relata união no conclave: 'Todos éramos hipervencedores'
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Cardeal francês relata união no conclave: 'Todos éramos hipervencedores'

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Aventuras Na História
09/05/2025 16h44
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©Getty Images
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Na saída da missa celebrada por Leão XIV para os cardeais, na Capela Sistina, o arcebispo de Argel, Jean-Paul Vesco, resumiu com uma frase o espírito que tomou conta do conclave: "Ontem à noite, fomos hipervencedores". A declaração, feita com visível entusiasmo, buscou capturar o clima de unanimidade e celebração que marcou a eleição do novo pontífice.

Vesco, que participou da votação, destacou a ausência de divisões no momento do anúncio. "Quando há uma campanha [eleitoral], quando sai o resultado, filmam o lado dos que ganharam e o lado dos que perderam. Ali, não havia lado. Havia alegria de todo mundo", afirmou. Para ele, todos os presentes sentiram-se vitoriosos, numa comunhão rara e comovente.

O arcebispo revelou que Leão XIV não estava entre os nomes mais cotados no início do conclave, mas que, em determinado momento, "a maré mudou".

Sentimos que era ele e todos concordamos", contou.

Entre impressões pessoais e reflexões espirituosas, o cardeal francês falou do peso emocional do processo. "Temos a impressão de estar entrando em algo muito grande, muito ritual". Apesar de ter considerado a experiência enriquecedora, não deseja repeti-la. "Primeiro, porque desejo uma vida longa [ao papa]. Não quero me projetar nesse momento, porque quero viver esses 15 anos", disse, em referência à expectativa de duração do atual pontificado.

Detalhes

Com humor, admitiu que todos os cardeais, mesmo os considerados "azarões", pensam na possibilidade de serem eleitos. "A gente se projeta", confessou, destacando, porém, a nobreza dos colegas que abriram mão da ambição pessoal. "Fiquei muito emocionado com aqueles que podiam realmente dizer: 'Posso ser eu'".

Sobre o nome escolhido pelo papa, Vesco revelou surpresa inicial: "Pensamos: 'Quem ainda põe no filho o nome de Leão hoje em dia?'". Mas se emocionou com a resposta popular: "O povo cantou 'Leone, Leone…' O ritmo foi encontrado instantaneamente e isso me tocou muito".

Segundo a 'Folha de São Paulo', ao ser provocado sobre possíveis punições por falar demais, respondeu com leveza: "Agora só ele [Leão XIV] pode fazer isso. Mas não seria muito bacana da parte dele. Acabamos de fazer o serviço!".

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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