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Dinamarca reage à fala de Trump sobre compra da Groenlândia
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Dinamarca reage à fala de Trump sobre compra da Groenlândia

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Aventuras Na História
05/03/2025 14h30
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16476663/original/open-uri20250305-18-j80j9o?1741185415
©Reprodução/TV 2 / Getty Images
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Nesta quarta-feira, 5, o ministro da Defesa da Dinamarca, Trouls Lund Poulsen, rebateu as declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a tomada de posse da Groenlândia. 

Isso não vai acontecer. O caminho que a Groenlândia irá tomar será decidido pelos groenlandeses”, declarou Poulsen à emissora pública DR.

Maior ilha do Ártico, a Groenlândia pertence à Coroa da Dinamarca, mas possui um governo autônomo com amplos poderes. A região tem grande importância estratégica e pode conter vastas reservas inexploradas de minerais e petróleo, repercute a AFP. 

Em um discurso no Congresso na noite de terça-feira, 4, Trump afirmou que a incorporação da ilha ao território americano é fundamental para a "segurança global" e sugeriu que Washington alcançaria esse objetivo.

Nós realmente precisamos disso para a segurança global internacional [...] e acho que vamos conseguir. De uma forma ou de outra, vamos conseguir. Nós os manteremos seguros, os tornaremos ricos e, juntos, levaremos a Groenlândia a patamares que vocês nunca imaginaram ser possíveis”, afirmou Trump a deputados e senadores.

Sob disputa

O primeiro-ministro da Groenlândia, Múte B. Egede, também rejeitou os comentários do presidente americano, reafirmando que a ilha “pertence aos groenlandeses” e descartando qualquer possibilidade de negociação.

Em publicação no Facebook, Egede enfatizou que o território “não está à venda” nem pode ser “simplesmente tomado”. “Não queremos ser americanos, nem dinamarqueses, somos groenlandeses. Isso deve ser entendido pelos americanos e seus líderes”, destacou. 

Com eleições parlamentares marcadas para 11 de março, o Legislativo da Groenlândia aprovou uma lei que proíbe partidos políticos de receber doações anônimas ou estrangeiras, em resposta a preocupações sobre possível interferência externa no pleito, informou a AFP. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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