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Fiéis jogam bancos e extintores durante briga generalizada em catedral na Ucrânia
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Fiéis jogam bancos e extintores durante briga generalizada em catedral na Ucrânia

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Aventuras Na História
25/10/2024 17h42
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Uma briga generalizada eclodiu em uma catedral no centro da Ucrânia entre apoiadores dos ramos da Igreja Ortodoxa alinhados com Kiev e Moscou, deixando 20 feridos, segundo autoridades locais. O confronto, que se estendeu por mais de seis horas, ocorreu dentro da catedral de São Miguel, em Cherkasy, e envolveu paroquianos, clérigos e forças de segurança.

O incidente começou em 17 de outubro, quando um clérigo do Exército ucraniano, Volodymyr Ridnyi, entrou na catedral, declarando em vídeo seu “retorno” à Igreja Ortodoxa independente da Ucrânia e anunciando que o local se tornaria uma "igreja de guarnição". Vestindo uniforme de camuflagem e acompanhado de militares, Ridnyi também anunciou a criação de um “centro de educação nacional-patriótica” no espaço da catedral.

Todos os paroquianos que foram e continuam sendo membros da Igreja Ortodoxa Ucraniana (apoiada por Moscou) estão convidados a rezar na Igreja da Guarnição em ucraniano" declarou, segundo informações da AFP.

A declaração gerou forte reação dos paroquianos leais à igreja apoiada por Moscou, que defenderam o espaço, erguendo barricadas no interior da catedral. "Não entregaremos nossa catedral", afirmou o Metropolita Feodosiy, líder da catedral, em um vídeo com seus apoiadores.

Bancos e extintores

O confronto escalou com o uso de bancos e extintores de incêndio como armas, e clérigos da igreja pró-Moscou foram expulsos do local. Ao final, padres da igreja independente ucraniana realizaram uma missa na catedral. A mídia local relatou que, inicialmente, 14 pessoas ficaram feridas, das quais 12 foram hospitalizadas; no dia seguinte, a polícia revisou o número para 20.

A tensão religiosa no país aumentou após o presidente Volodymyr Zelensky impor restrições à igreja pró-Moscou, alegando que a medida fortaleceria a “independência espiritual” da Ucrânia. Autoridades ucranianas afirmam que muitos clérigos dessa igreja colaboraram com Moscou, enquanto o patriarca Kirill, chefe da igreja ortodoxa russa, apoia abertamente a invasão da Ucrânia.

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