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Justiça determina internação de adolescente por apologia ao nazismo
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Justiça determina internação de adolescente por apologia ao nazismo

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Aventuras Na História
19/07/2025 11h00
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16564558/original/open-uri20250719-35-dml0u0?1752923108
©Getty Images
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O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a internação provisória de um adolescente de 13 anos por apologia ao nazismo, injúria racial e ameaças dentro do ambiente escolar. A decisão, assinada pelo desembargador Artur Cesar Beretta da Silveira, destaca a necessidade de medida cautelar para proteger a ordem pública e a integridade dos demais estudantes. Por se tratar de menor de idade, o processo corre sob sigilo.

O caso ocorreu em fevereiro, em uma escola particular da zona sul da capital paulista. Segundo os autos, o adolescente entrou em sala de aula com o cabelo penteado à semelhança de Adolf Hitler e colou um post-it acima do lábio, simulando o bigode do ditador nazista. Em seguida, fez a saudação nazista e defendeu as ações de Hitler, afirmando que "estava certo" e "deveria matar mais".

Além disso, segundo a CNN, o jovem compartilhou em um grupo de WhatsApp figurinhas com imagens de Hitler fazendo um coração, e, nos dias seguintes, teria agredido e ofendido colegas, inclusive com injúrias racistas. Em um dos episódios, chamou uma aluna de "macaca".

Processo

De acordo com o processo, em março, o mesmo adolescente teria ameaçado realizar um massacre na escola, afirmando que levaria uma faca no último dia de aula do 9º ano. O alerta gerou pânico entre os estudantes, que acionaram a coordenação da escola. O caso foi encaminhado à delegacia e ao Conselho Tutelar.

Na decisão, o desembargador ressaltou que, embora os pais acompanhem o cotidiano do menor, não conseguem conter suas condutas. Para o magistrado, a medida de internação é necessária diante do histórico de comportamento agressivo e do potencial risco à comunidade escolar.

A defesa do adolescente impetrou habeas corpus, alegando ausência de violência física grave ou ameaça concreta, e argumentou que o jovem foi transferido para outro colégio, onde apresentou melhora no desempenho e maior estabilidade emocional. Mesmo assim, a Justiça optou por manter a internação provisória, destacando a gravidade dos atos praticados.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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