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Lagosta centenária é libertada por restaurante nos EUA após anos em cativeiro
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Lagosta centenária é libertada por restaurante nos EUA após anos em cativeiro

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Aventuras Na História
18/06/2025 17h10
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16545524/original/open-uri20250618-18-m8hab1?1750266817
©Peter's Clam Bar via Facebook
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No último dia 15 de junho, o restaurante Peter’s Clam Bar, especializado em frutos do mar e localizado em Long Island, Nova York, devolveu ao oceano uma lagosta de 110 anos de idade.

Batizado de Lorenzo, o crustáceo de 9,5 quilos havia vivido anos no tanque do restaurante após escapar da cozinha e ser, por fim, esquecido pelos funcionários.

Lorenzo simplesmente escapou e acabou ficando em nosso tanque por anos”, contou Butch Yamali, proprietário do restaurante, à emissora WPIX-TV. “Ele fará falta, mas acho que é melhor assim. Se ele morresse aqui, não seria uma coisa boa, e eu não teria coragem de vendê-lo”, acrescentou.

Liberdade

A libertação de Lorenzo foi marcada por uma cerimônia simbólica no próprio restaurante e celebrada nas redes sociais com um tom bem-humorado.

“Agora ele está vivendo sua melhor vida — abrindo caminho para a liberdade e aproveitando a brisa salgada (em vez de mergulhar na manteiga)”, escreveu o Peter’s Clam Bar no Facebook. “Um brinde às segundas chances e a uma vida cheia de 'conchas' de felicidade!”

Apesar da idade avançada, especialistas afirmam que lagostas podem viver mais de 100 anos na natureza, desde que não sejam predadas ou capturadas.

A possibilidade de sobrevivência de Lorenzo em mar aberto, segundo conta à WPIX-TV o biólogo marinho Robert Steneck, da Universidade do Maine, depende de como o animal foi mantido em cativeiro — com atenção à oxigenação, umidade e temperatura.

Steneck ressalta que o ideal é devolver as lagostas ao mesmo ambiente de origem para evitar a introdução de doenças em novas regiões. Embora o risco seja baixo, não é inexistente.

Essa não é a primeira vez que o restaurante liberta uma lagosta centenária. Em 2023, outra lagosta chamada Lenny, de 111 anos, também foi solta no mar. A prática, além de rara, levanta discussões sobre a longevidade desses animais e os impactos do cativeiro na vida marinha.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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