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Militar da FAB diz que desistiu de subir o Monte Rinjani por falta de segurança
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Militar da FAB diz que desistiu de subir o Monte Rinjani por falta de segurança

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Aventuras Na História
24/06/2025 18h38
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©Getty Images
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O militar da Força Aérea Brasileira (FAB), Vinicius dos Santos, afirmou nesta teça-feira, 24, em entrevista ao UOL News, que decidiu não realizar a trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, por perceber falta de segurança e estrutura adequada no local. 

A declaração vem à tona após a confirmação da morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que caiu durante trilha no mesmo vulcão e ficou presa por quatro dias.

“Fechei o passeio com uma agência, fui até a base do vulcão, fiz algumas fotos e vídeos, mas percebi uma insegurança muito grande. Faltavam equipamentos com os guias, era uma escalada de alto grau de dificuldade, com necessidade de pernoite. Todos esses fatores me fizeram desistir”, explicou o militar.

Vinicius esteve na Indonésia no final de 2023, quando visitou Bali, Nusa Penida e Lombok — esta última abriga o vulcão Rinjani. Segundo ele, diversos passeios turísticos apresentavam fragilidades operacionais, especialmente em relação à segurança de visitantes.

A Juliana parecia habituada a esse tipo de passeio. O que falhou ali foi uma negligência muito grande na estrutura do turismo. A Indonésia investe pouco em segurança, especialmente nessas ilhas muito visitadas”, afirmou ao UOL.

Mobilização

Juliana Marins caiu no último sábado durante uma trilha com outros turistas e ficou presa a cerca de 650 metros de profundidade. O corpo só foi localizado após quatro dias de buscas. 

Sete socorristas chegaram ao local, mas tiveram que montar acampamento temporário por causa das condições climáticas e do anoitecer. A confirmação da morte mobilizou familiares, redes sociais e o governo brasileiro.

Vinicius dos Santos ainda criticou a ausência de estrutura de emergência no parque nacional onde ocorreu o acidente e questionou a falta de investigação oficial.

“Acredito que dificilmente o caso será bem elucidado, a menos que se faça uma perícia detalhada. Mas não vejo interesse das autoridades locais. Já ocorreram outras mortes ali. Se não me engano, foram oito mortes nos últimos cinco anos naquele mesmo local”, disse.

A declaração do militar reforça críticas já feitas pela família de Juliana e por especialistas, que apontam fragilidade no suporte ao turismo de aventura na Indonésia, mesmo em regiões populares entre estrangeiros.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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