Príncipe George pode ser submetido a ritual sangrento na Escócia

No verão europeu deste ano, o príncipe George, com apenas 11 anos, poderá ser submetido a um ritual de iniciação conhecido como "blooding", durante sua visita anual à propriedade real de Balmoral, na Escócia. Esta informação foi revelada pelo especialista em monarquia britânica, Duncan Larcombe, que detalhou as tradições que cercam esse costume.

O primogênito do príncipe William e da duquesa de Cambridge, Kate Middleton, ocupa a segunda posição na linha de sucessão ao trono britânico. Caso participe do ritual, George se tornaria parte de uma tradição que remonta a gerações dentro da família real. Em uma entrevista ao Daily Express, Larcombe explicou que, apesar da crescente desaprovação pública em relação a essa prática aristocrática, tanto o rei Charles III quanto William já passaram por esse rito durante suas infâncias.

"Fontes indicam que ele deverá se juntar ao pai em uma caçada de veados enquanto visitam Balmoral este mês. De acordo com a tradição, o sangue do primeiro animal caçado é usado para marcar o rosto do caçador, um costume que possui raízes históricas profundas", comentou Duncan.

Porém, segundo o 'Metrópoles', o Palácio de Buckingham se manteve em silêncio sobre as especulações de que o príncipe George possa ser introduzido a esta prática controversa ainda neste verão.

Resistência

A resistência à tradição é particularmente notável por parte de Kate Middleton. Tom Quinn, autor e especialista em realeza, revelou que a Princesa de Gales está decidida a proteger seus filhos – George, Charlotte e Louis – de experiências como o blooding. Essa posição foi compartilhada no livro "Yes Ma'am: The Secret Life of Royal Servants".

Quinn afirma: "Catherine se posicionou firmemente e deixou claro que não haverá qualquer forma de derramamento de sangue para seus filhos". A postura da princesa reflete uma mudança nas atitudes em relação às práticas tradicionais da realeza britânica.