Amiga expõe última mensagem enviada por mulher morta pelo marido policial: ‘Agressivo’

O triste caso do sargento da Polícia Militar que matou a própria esposa e atirou na filha de 10 anos segue dando o que falar. O crime aconteceu em uma clínica médica em Santos, litoral de São Paulo. Agora, uma amiga da mulher que foi morta se pronunciou sobre as últimas mensagens deixadas por Amanda Fernandes.

Crime brutal!

Janaína Beieríe Rollo, amiga da vítima, informou que as ameaças por parte de Samir de Carvalho eram recorrentes. Segundo a coordenadora de exportação, ele ainda cobrava a esposa de assumir uma suposta traição. "Ele era uma pessoa muito fechada, que não tinha amizades. E era muito ciumento e agressivo", contou.

Ela estava do lado de fora da clínica quando tudo aconteceu, por que foi chamada por Amanda."Fui eu que chamei a polícia. Ela me mandou mensagem para eu ir para a clínica e aí ela falou 'Não entra porque ele está aqui dentro, mas chama a polícia'. Eu liguei para o 190".

E relatou: "Só ouvi os disparos do lado de fora. Então, começou a chegar mais (viaturas da) polícia, entrou todo mundo e não me deixavam entrar. A única coisa que eu fiz foi entrar na ambulância com a filha dela, porque ela estava sendo socorrida, menor de idade, não tinha ninguém. Eu estava do lado de fora. Eu vi ele sendo preso".

Detalhes sobre o crime

Tudo aconteceu na última quarta-feira (7) e, segundo informações obtidas pelo g1, a filha de 10 anos teria se jogado na frente da mãe para salvá-la. Após o crime, ela foi levada para a Santa Casa de Santos e o seu pai, sargento, foi preso.

Em uma clínica médica, Samir Carvalho efetuou disparos que atingiram sua esposa, Amanda Fernandes Carvalho, e a filha. Logo após os tiros, ele ainda matou Amanda a facadas. Ainda de acordo com o g1, a menina teria pulado na frente da mãe e, em depoimento à Polícia Civil, o médico da clínica deu ainda mais detalhes.

Segundo o profissional, Amanda entrou no consultório nervosa, afirmando que estaria sendo ameaçada pelo marido. “Meu marido está comigo, está armado, é policial e ele quer me matar, pois estamos nos separando”, teria dito Amanda. No momento do desespero, o médico trancou a porta e colocou duas cadeiras para que ela não fosse arrombada.