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Bebê de oito meses morre e tia é internada na UTI após as duas consumirem açaí
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Bebê de oito meses morre e tia é internada na UTI após as duas consumirem açaí

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24/04/2025 12h45
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16512693/original/open-uri20250424-18-lj9t3k?1745499160
©Reprodução/Unsplash
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Um caso trágico está sendo investigado pelas autoridades do Rio Grande do Norte após a morte de uma bebê de oito meses e a internação de uma mulher em estado grave. Ambas teriam ingerido açaí supostamente envenenado, entregue como presente por um desconhecido na zona Oeste de Natal.

Yohana Maitê, de apenas oito meses, faleceu na noite de segunda-feira (14) após consumir o produto na casa da família, no bairro Felipe Camarão. Ela chegou a ser levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade da Esperança, mas não resistiu. Já Geisa de Cássia, de 50 anos, está internada na UTI do Hospital Regional Alfredo Mesquita, em Macaíba.

Depoimento do filho da vítima

O caso ganhou contornos ainda mais inquietantes após o relato de Yago Smith, filho de Geisa, ao jornal Tribuna do Norte. Segundo ele, os potes de açaí foram entregues em casa por um motoboy, acompanhados de chocolates, um urso de pelúcia e uma carta com a mensagem: "Depois que te perdi, foi que percebi que te amo." A entrega, recebida no domingo (13), foi interpretada por Geisa como um possível gesto de um ex-namorado.

Na noite do dia seguinte, Geisa e a sobrinha Yohana dividiram o açaí. Poucos minutos após o consumo, a bebê começou a passar mal. Horas depois, Geisa também apresentou sintomas, inicialmente atribuídos ao abalo emocional pela perda da criança. Ela foi medicada e liberada, mas o quadro voltaria a se agravar logo depois.

Na terça-feira (15), uma nova entrega com dois potes de açaí chegou à residência, recebida por outra familiar. Após o almoço, Geisa voltou a consumir o produto e passou mal em seguida, desta vez com sintomas mais severos. Levada novamente à UPA, precisou ser intubada de emergência. Foi então que os médicos levantaram a hipótese de envenenamento e recomendaram que a família procurasse a polícia.

As investigações estão sob responsabilidade do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), com apoio do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep/RN), que recolheu amostras do açaí para análise toxicológica. O caso segue em apuração para determinar a origem e o possível responsável pelo envio dos produtos contaminados.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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