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Bolsonaro preso segue recebendo múltiplos rendimentos; saiba o valor mensal
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Bolsonaro preso segue recebendo múltiplos rendimentos; saiba o valor mensal

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Contigo!
26/11/2025 20h01
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Mesmo cumprindo uma pena de 27 anos e 3 meses em regime inicial fechado, Jair Bolsonaro (PL) segue recebendo três fontes de renda diferentes, que juntas somam R$ 88,3 mil por mês. O ex-presidente da República continua, portanto, a ser remunerado tanto pelo serviço militar e parlamentar quanto pelo partido político ao qual está filiado, mesmo estando afastado do cargo público.

Como capitão reformado do Exército, Bolsonaro aufere atualmente R$ 12.861,61 por mês. Essa aposentadoria é fruto do tempo de serviço militar, que lhe garante um benefício vitalício proporcional à carreira na ativa. Já na Câmara dos Deputados, onde exerceu mandato por vários anos, o ex-deputado federal aparece na folha de pagamento de parlamentares aposentados com uma remuneração bruta de R$ 41.563,98. Esse valor corresponde ao benefício acumulado após anos de atuação política e reflete as regras de aposentadoria para ex-parlamentares, que continuam a receber mesmo após deixarem o cargo.

Além das duas aposentadorias, Bolsonaro recebe R$ 33.873,67 mensais como presidente de honra do Partido Liberal (PL), legenda comandada por Valdemar da Costa Neto. O cargo de presidente de honra não exige presença ativa na administração do partido, mas garante um salário formal, pago com recursos do Fundo Partidário, destinado à manutenção e remuneração de dirigentes políticos.

A coluna procurou o PL para confirmar se o pagamento seria mantido enquanto Bolsonaro cumpre pena, mas a legenda não se manifestou. No entanto, documentos obtidos mostram que, em agosto deste ano, Valdemar Costa Neto consultou o advogado do partido sobre a continuidade do salário do ex-presidente, considerando que ele estava em prisão domiciliar. O advogado autorizou que os pagamentos fossem mantidos, sinalizando que não há impedimento legal imediato para a continuidade das remunerações.

Quanto Bolsonaro já recebeu desde que deixou o Palácio do Planalto

  • Aposentadoria como capitão reformado do Exército: R$ 424 mil
  • Aposentadoria como deputado federal: R$ 1,28 milhão
  • Salário como presidente de honra do PL: R$ 1,24 milhão

De acordo com levantamento da coluna, desde 2023, quando Bolsonaro deixou oficialmente o cargo de presidente da República, os cofres públicos já desembolsaram R$ 7,67 milhões com o ex-presidente. Esse total considera tanto as aposentadorias quanto o salário do PL, além de R$ 4,71 milhões destinados à manutenção da equipe de apoio do ex-presidente.

É importante destacar que esse valor referente à equipe de apoio não vai diretamente para Bolsonaro. Por lei, ex-presidentes têm direito a manter uma equipe pessoal de até oito pessoas – quatro para atividades de segurança e apoio pessoal, dois para assessoramento e dois motoristas – além de dois veículos oficiais à disposição. Essa estrutura é prevista para garantir a segurança, a logística e a continuidade das funções protocolares de ex-chefes de Estado.

As despesas envolvem diárias dentro e fora do país, passagens aéreas, transporte, telefonia, manutenção de veículos e combustíveis, tudo custeado pelo governo federal. A legislação brasileira estabelece esses recursos como direitos dos ex-presidentes, justamente para assegurar que tenham suporte necessário durante o exercício de suas funções públicas e atividades protocolares, mesmo após deixarem o cargo.

Entre janeiro e novembro de 2025, as despesas relacionadas à manutenção de Bolsonaro e sua equipe somaram R$ 994,5 mil, o menor valor desde que ele deixou a Presidência. Em 2024, os gastos alcançaram R$ 1,79 milhão, enquanto em 2023, primeiro ano após deixar o Palácio do Planalto, as despesas chegaram a R$ 1,95 milhão. Essa redução nos gastos se deve principalmente à diminuição das atividades protocolares e da logística associada à equipe de apoio, já que o ex-presidente passou a ter menos compromissos oficiais e viagens internacionais.

Apesar da prisão, Bolsonaro segue acumulando essas rendas de diferentes fontes, o que gera debates sobre a manutenção de benefícios para ex-presidentes em situações excepcionais, como processos judiciais e cumprimento de penas. A situação coloca em evidência a legislação vigente e o equilíbrio entre direitos adquiridos e responsabilidades legais de ex-chefes de Estado.

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Uma publicação compartilhada por SAMAÚMA NEWS (@samaumanews)

 

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