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Contador ligado ao filho de Lula é alvo de operação que investiga esquema do PCC
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Contador ligado ao filho de Lula é alvo de operação que investiga esquema do PCC

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Contigo!
25/09/2025 19h06
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João Muniz Leite, contador que já prestou serviços ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao seu filho, Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como “Lulinha”, foi alvo de uma operação do Ministério Público de São Paulo nesta quinta-feira, 25. A investigação mira uma rede de postos de combustíveis suspeita de integrar um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

Agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Polícia Militar cumpriram mandados de busca e apreensão na casa e no escritório de Leite, ambos localizados no bairro de Pinheiros, na zona oeste da capital paulista. O prédio onde foram realizadas as buscas é o mesmo onde, até pouco tempo atrás, funcionavam empresas ligadas ao filho do presidente. Leite se afastou do grupo de “Lulinha” em 2022, após ser citado em outra investigação — a Operação Fim da Linha — que já apurava conexões entre o PCC e o setor de transporte público.

De acordo com os promotores, Leite é suspeito de ter atuado como contador de Flávio Silvério Siqueira, conhecido como “Flavinho”, apontado como um dos principais operadores financeiros do grupo criminoso. O Gaeco afirma que ele contribuiu para a ocultação do crescimento patrimonial de integrantes do esquema, inclusive elaborando declarações de Imposto de Renda que usavam nomes de terceiros e empresas fictícias para disfarçar a origem do dinheiro. Os promotores descrevem sua atuação como essencial para o planejamento da lavagem de dinheiro da organização criminosa.

Além de Flávio, Leite também teria prestado serviços a outros suspeitos de envolvimento no esquema, como Adriana Siqueira de Oliveira e Eduardo Silvério. A participação do contador, segundo os investigadores, não se limitava à contabilidade formal, mas envolvia estratégias para burlar o rastreamento das movimentações financeiras do grupo.

Essa não é a primeira vez que João Muniz Leite aparece em investigações desse tipo. Ele já havia sido citado por sua suposta ligação com Anselmo Becheli Santa Fausta, o “Cara Preta”, um dos líderes do PCC assassinado em 2021. Durante o período em que teria trabalhado para ele, Leite e sua esposa foram premiados na loteria 55 vezes — uma anomalia que levantou suspeitas sobre possíveis mecanismos de lavagem de dinheiro. Ao depor à polícia, Leite afirmou que conheceu “Cara Preta” por meio de Vinícius Gritzbach, um delator do PCC que foi morto no ano passado. Ele negou saber que se tratava de um criminoso e declarou que apenas prestava serviços contábeis.

Até o momento, João Muniz Leite não se pronunciou oficialmente sobre as acusações. O espaço segue aberto para manifestação da sua defesa.

Veja:

 

Leia também: Cantor é empurrado do palco durante show, cena viraliza e caso será investigado pela polícia

Leia a matéria original aqui.

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