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Homem que sofreu amputação após levar tiro de delegado em Noronha, desabafa
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Homem que sofreu amputação após levar tiro de delegado em Noronha, desabafa

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27/05/2025 18h46
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16533211/original/open-uri20250527-55-1oxs74z?1748371795
©Reprodução/ Globo
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Durante o programa Encontro com Patrícia Poeta desta terça-feira (27), o jovem Emmanuel Apory compartilhou sua dolorosa experiência após ser baleado pelo delegado Luiz Alberto Braga em Fernando de Noronha. A agressão teria ocorrido durante um evento de samba e estaria relacionada a um episódio de ciúmes por parte do delegado. Atingido com gravidade,Emmanuel precisou amputar a perna direita e passar por quatro cirurgias para sobreviver. “Está sendo uma readaptação, todo dia é uma batalha”, contou, ainda em recuperação.

O caso aconteceu após uma breve interação entre Emmanuel e a esposa do delegado. Segundo ele, os dois haviam se conhecido na academia, onde tiveram uma conversa amistosa. “Ela me perguntou se eu tinha interesse em ter uma nutricionista e me passou o contato dela. Não teve malícia”, explicou. No dia seguinte, durante o evento, ao descer para o banheiro, Emmanuel foi surpreendido por Luiz Alberto, que o acusou de assédio e atirou contra ele. O delegado foi afastado de suas funções após o ocorrido.

A recuperação tem sido difícil tanto física quanto emocionalmente. Emmanuel detalhou o impacto que o caso teve em sua família e a longa jornada até receber atendimento médico adequado. “Foram 12 horas até chegar em Recife, na clínica. Minha mãe segurou a barra comigo”, disse ele, emocionado. Ainda com dores e pontos a cicatrizar, ele enfrenta diariamente os desafios de uma nova realidade. “Passei por quatro cirurgias, foi muita luta pela minha vida, uma batalha”, desabafou.

Profissionalmente, Emmanuel trabalhava montando barracas de praia na ilha. Agora, com mobilidade reduzida, teme pelo futuro. “Sou uma pessoa ativa, precisar de ajuda para tudo tem sido uma barra”, confessou. A adaptação a essa nova rotina é especialmente desafiadora para quem trabalhava na areia, local de difícil locomoção até mesmo para pessoas sem limitações físicas. Um amigo assumiu o trabalho no momento, enquanto Emmanuel se dedica à reabilitação.

Um dos maiores desejos de Emmanuel é conseguir uma prótese, mas os custos estão muito acima do que sua realidade financeira permite. “É um sonho, custa muito caro. Não condiz com a realidade da gente”, disse, revelando que está promovendo uma vaquinha online. Até o momento, arrecadou R$ 15 mil. O jovem espera que com a ajuda da solidariedade pública possa retomar, ao menos em parte, a vida que foi brutalmente interrompida por um ato de violência injustificável.

 

 

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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