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Irmã de rapaz que foi ignorado em UPA se revolta após laudo da morte
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Irmã de rapaz que foi ignorado em UPA se revolta após laudo da morte

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27/05/2025 19h32
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Cinco meses da triste e trágica morte de José Augusto Mota Silva, de 32 anos, que morreu ignorado em uma UPA em Mogi Guaçu, São Paulo, a família recebeu o laudo do Instituto Médico-Legal (IML), que apontou a causa da morte. Indignados com toda a situação, os parentes da vítima se pronunciaram.

Meiriane Mota da Silva, a irmã de José, comentou sobre o caso e mostrou sua indignação com as investigações e medidas tomadas até a divulgação do laudo. "A gente está indignada. Meu irmão morreu pedindo ajuda", relembrou ela, de acordo com O Globo.

E disparou: "Ele já vinha procurando a UPA há tempos, reclamando de dor no estômago, vomitando. Sempre o mandavam embora com dipirona. Quando precisou, mais uma vez, ficou largado até morrer. Disseram que foi infarto, mas o laudo mostra outra coisa. E ainda demoraram cinco meses para entregar. A gente se sente desamparada, sem respostas".

Após a tragédia, inúmeros funcionários foram demitidos da UPA. Meiriane ainda disse: "Disseram que demitiram os profissionais e fizeram treinamento, mas como saber se isso é verdade? A gente mora longe, não tem acesso. Só queremos justiça. Isso não vai trazer meu irmão de volta, mas alguém tem que ser responsabilizado".

Laudo da morte

O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) apontou como causa da morte “edema pulmonar, miocardiopatia dilatada e gastrite erosiva com hemorragia digestiva”. A revelação contradiz a versão inicial da unidade, que relatou infarto como motivo do óbito. A demora na entrega do documento e a falta de clareza no atendimento geraram revolta nos familiares.

O que aconteceu na UPA?

A descrição da situação trágica foi feita por seu pai durante o velório. José Adão da Silva relatou que seu filho chegou à UPA reclamando de dores intensas e, após ser ignorado por longos minutos, acabou falecendo sentado na recepção. 

"Ele chegou lá gritando de dor, pedindo atendimento e ninguém atendeu. Foi ficando lá sentado. Até que ele morreu com o pescoço tombado. Quem descobriu foi o pessoal que estava esperando atendimento também. Difícil, difícil demais. Pelas imagens, está claro. Se houver uma investigação e for constatado, eles têm que ser punidos", lamentou. 

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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