Menina de 14 anos morre após cirurgias plásticas; veja o desabafo do pai

Uma menina de 14 anos, identificada como Paloma Nicole Arellano Escobedo, morreu no último dia 20 por complicações de cirurgias plásticas, em Durango, no México. A vítima foi submetida a um implante de silicone nos seios, lipoaspiração e um lifting de glúteos.

De acordo com o pai, Carlos Arellano, ele não havia dado o consentimento para os procedimento. Ele denunciou a morte à promotoria estadual e acusou de cumplicidade o hospital, a mãe e o médico, que são companheiros.

Paloma, que realizou a cirurgia no dia 12, ficou uma semana internada antes de morrer. De acordo com o pai, ela teve uma parada cardiorrespiratória e inflamação no cérebro.

O que aconteceu?

Carlos Arellano afirmou que apenas a mãe, Paloma Escobedo Quiñónez, e o médico, Víctor N., sabiam das cirurgias plásticas. Em declaração ao Canal 12 de Durango, o pai contou que, um dia antes do procedimento, ela o avisou que a menina tinha testado positivo para Covid-19 e, por isso, viajaria em uma área montanhosa para que ela pudesse se isolar e se recuperar. No entanto, dias depois, a mãe falou que a adolescente estava hospitalizada em estado grave.

“Eu pensei que o quadro de Covid tivesse se complicado durante a viagem à serra (…). “A certidão de óbito falsamente apontou ‘doença’ como causa da morte, numa tentativa de encobrir a verdade. Eles nos entregaram imediatamente. Não sei como conseguiram tão rápido”, disse, em entrevista ao jornal “El Sol de México”. Ele descobriu que a herdeira havia passado por cirurgias plásticas durante o velório da filha.

“Durante o funeral, alguns familiares me disseram que os seios dela pareciam maiores do que antes e quando eu mencionei para a mãe dela, ela me disse que não era verdade e que não sabia de nada. Naquela noite, pedi a mãe dela para deixar a sala [de velório] para que eu pudesse falar com a menina e me despedir. Por alguma razão, ela não queria. Eu consegui convencê-la e a família inteira dela a deixar a sala e eles saíram. Minha irmã, minha cunhada, minha mãe e eu ficamos. Elas examinaram a minha filha e, com certeza, ela tinha implantes nos seios. Tiramos fotos dos implantes e das cicatrizes. Nós imediatamente pedimos uma autópsia“, disparou Carlos Arellano.