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Rico! Empresário que executou lixeiro se dizia: 'cristão, marido e patriota'
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Rico! Empresário que executou lixeiro se dizia: 'cristão, marido e patriota'

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Contigo!
12/08/2025 17h16
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Em sua bio nas redes sociais, o empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, de 47 anos, se descrevia de maneira idílica: “cristão, marido, pai e patriota”. Uma imagem que sugeria valores familiares e civis, mas que desmoronou em uma manhã de rotina na capital mineira. O crime, que chocou Belo Horizonte e ganhou destaque nacional, expôs uma dissonância alarmante entre a identidade pública de Nogueira e o ato violento que o levou à prisão. Ele é o principal suspeito de ter atirado e matado o gari Laudemir de Souza Fernandes, de 44 anos, durante uma briga de trânsito.

Como tudo ocorreu?

Laudemir, conhecido por sua alegria e dedicação ao trabalho, estava na Rua Jequitibá, no bairro Vista Alegre, operando a coleta de lixo. Foi nesse contexto que uma discussão com o motorista de um carro de luxo escalou para a violência. Segundo relatos de testemunhas, o empresário, irritado com a obstrução da via pelo caminhão, ameaçou atirar na equipe de limpeza. O gari, buscando apaziguar a situação, acabou sendo baleado no abdômen. Ele foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos, deixando para trás a esposa e uma filha de 15 anos.

A morte de Laudemir, um trabalhador da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), gerou uma onda de indignação e solidariedade. Familiares e colegas de trabalho lembraram a bondade e o espírito colaborativo da vítima, reforçando o sentimento de uma perda injusta e desnecessária. O caso tornou-se um símbolo da violência gratuita no trânsito, onde a paciência e a empatia são, com frequência, substituídas pela ira e pelo desrespeito.

Ele foi preso?

Horas após o crime, a Polícia Militar prendeu Renê em uma academia. Na abordagem, ele negou o envolvimento, mas admitiu que a arma do crime pertencia à sua esposa, a delegada da Polícia Civil Ana Paula Balbino Nogueira. A corregedoria da PCMG foi acionada para investigar a delegada, a fim de apurar sua responsabilidade na guarda do armamento. A revelação de que a arma era funcional e estava em posse do marido levanta sérias questões sobre a cautela no uso e guarda de equipamentos de segurança.

A figura de Renê, que se apresentava como "patriota" nas redes sociais, contrasta drasticamente com a sua suposta conduta. O caso, portanto, não é apenas um crime de trânsito, mas um reflexo da cultura de violência e da impunidade que muitas vezes parece acompanhar aqueles com privilégios. A justiça, agora, busca o desfecho para Laudemir e sua família.

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