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Alegações sobre proteína em ultraprocessados confundem consumidores, aponta pesquisa
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Alegações sobre proteína em ultraprocessados confundem consumidores, aponta pesquisa

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ICARO Media Group TITAN
06/08/2025 14h23
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Um estudo do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) revelou que alegações de proteína em rótulos de alimentos ultraprocessados podem induzir os consumidores ao erro. A pesquisa, realizada a partir do site de uma rede nacional de supermercados entre os dias 9 e 16 de maio, identificou 52 produtos com esse tipo de alegação que se enquadram na categoria de ultraprocessados, segundo a classificação Nova.

Desenvolvida pela Universidade de São Paulo, essa classificação divide os alimentos em quatro grupos: in natura, ingredientes culinários, processados e ultraprocessados. Dos 52 produtos analisados, 11 apresentavam informações que podem levar o consumidor a uma percepção equivocada sobre o teor de proteína, mesmo contendo adição de açúcares, gorduras e aditivos.

O destaque para a presença de proteína nos rótulos tende a transmitir uma imagem de saúde, já que esse nutriente é comumente associado a uma alimentação equilibrada. No entanto, a composição dos produtos nem sempre reflete esse apelo. Alimentos ultraprocessados, apesar de enriquecidos com proteína, podem não ser benéficos à saúde como aparentam e ainda contribuir para o aumento do risco de obesidade e doenças metabólicas.

Além disso, a adição de proteína com o objetivo de fortificar o produto pode comprometer sua absorção e causar efeitos metabólicos indesejados. O estudo também apontou o papel das redes sociais na promoção da proteína como sinônimo de força e desempenho físico, o que influencia diretamente as escolhas alimentares dos consumidores.

A recomendação dos especialistas é que o consumo de proteína seja feito de forma consciente, sendo indicada a suplementação apenas em situações específicas, como em casos de alta demanda física, idade avançada ou restrições alimentares.

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