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Alerj transfere gestão do Sambódromo do Rio para o estado
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Alerj transfere gestão do Sambódromo do Rio para o estado

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ICARO Media Group TITAN
01/07/2025 10h34
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A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) decidiu derrubar, por 38 votos a 19, o veto do governador Cláudio Castro (PL) ao projeto de lei que transfere a gestão do sambódromo da prefeitura para o governo estadual. O projeto, proposto pelo deputado Rodrigo Amorim (PTB) e aprovado em dezembro do ano passado, tem como objetivo transferir a administração do espaço onde ocorre o desfile das escolas de samba do município do Rio de Janeiro para o governo do estado.

O deputado Amorim ressaltou a importância de considerar o Carnaval como um patrimônio do estado como um todo, não somente da capital fluminense. Ele apontou que escolas de samba de municípios da região metropolitana, como Nilópolis (Beija-Flor), Duque de Caxias (Grande Rio) e Niterói (Viradouro), foram vencedoras em 2025, demonstrando a representatividade regional do evento. Além disso, enfatizou que o Sambódromo foi construído com recursos do governo do estado e que o espaço turístico pode ser utilizado para outras atividades.

A medida revoga um decreto de 1975 que delegou à prefeitura a gestão do Sambódromo após a fusão entre os estados da Guanabara e do Rio de Janeiro. No entanto, o governador Cláudio Castro havia vetado o projeto sob alegação de inconstitucionalidade. Ele levantou preocupações de que a lei poderia transferir não apenas o Sambódromo, mas todos os bens do município localizados na Cidade Nova, como a sede administrativa da Prefeitura e o Terreirão do Samba, para o estado. Contudo, a Alerj rejeitou o veto e aprovou a transferência da administração do Sambódromo para o governo estadual.

O prefeito Eduardo Paes criticou a decisão dos deputados, classificando-a como uma manobra política. Paes argumentou que o município é responsável por executar os serviços e arcar com os custos operacionais do Carnaval, destacando a falta de recursos disponíveis. Prometeu recorrer à Justiça contra a mudança na gestão do Sambódromo, intensificando a disputa política entre a Prefeitura do Rio e a Alerj às vésperas da corrida eleitoral de 2026.

 

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