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Após protestos, indígenas Munduruku se reúnem com autoridades da COP30
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Após protestos, indígenas Munduruku se reúnem com autoridades da COP30

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14/11/2025 18h13
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O presidente da COP30, André Correa do Lago, juntamente com as ministras do Meio Ambiente, Marina Silva, e dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, se encontraram com representantes da etnia Munduruku após um protesto pacífico na entrada principal do evento. A reunião ocorreu em Belém e foi descrita como "construtiva" por Correa do Lago. Marina Silva afirmou que o diálogo foi legítimo e que as preocupações dos indígenas foram ouvidas atentamente.

Durante o encontro, os indígenas Munduruku apresentaram suas preocupações, incluindo projetos de infraestrutura que ameaçam seus territórios na região dos rios Tapajós e Xingu. Eles pediram a revogação de um decreto que institui o Plano Nacional de Hidrovias, e demonstraram o desejo por uma demarcação mais ágil de suas terras. Além disso, manifestaram contrariedade em relação a projetos de crédito de carbono e mecanismos de REDD+ discutidos na conferência.

As ministras Marina Silva e Sônia Guajajara garantiram que os processos demarcatórios dos territórios Munduruku estão em andamento. A demarcação do território Saure-Maibã já foi assinada pelo ministro da Justiça no ano passado, e a Funai está contratando uma empresa para realizar o processo físico da demarcação. Já o território Saure-Bapin está no pacote de terras para os quais haverá uma portaria declaratória.

Além disso, Marina Silva atualizou o status do processo de desintrusão da terra indígena Munduruku, que envolveu a ação de 19 ministérios desde 2004. Marina relatou que houve uma intensa divulgação durante a operação, o que resultou na evasão de alguns invasores. O Ibama voltará ao local para continuar o processo. Quanto à Ferrogrão, que pretende ligar Sinop (MT) a Miritituba (PA), Marina esclareceu que não há pedido de licenciamento para a ferrovia no Ibama.

Em resumo, o encontro entre as autoridades da COP30 e os líderes indígenas Munduruku foi marcado por um diálogo construtivo e pelo compromisso em abordar as preocupações levantadas pelos representantes da etnia. A reunião ocorreu após um protesto pacífico que impactou positivamente as negociações em andamento na conferência sobre mudanças climáticas.

 

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