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Banco Central vai ampliar prazo de bloqueio de transações para reforçar segurança contra hackers
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Banco Central vai ampliar prazo de bloqueio de transações para reforçar segurança contra hackers

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20/09/2025 18h12
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A medida tem o objetivo de mitigar brechas de segurança provenientes de ataques cometidos por hackers no setor. Segundo informações da Folha de S.Paulo, a nova regra garantirá mais tempo para a análise dessas operações por parte das instituições financeiras, visando a proteção dos clientes e do sistema como um todo.

Atualmente, as transações financeiras podem ficar até uma hora em "compasso de espera" antes de serem finalizadas, de acordo com a regra em vigor. Contudo, com a implementação da nova medida, ainda não foram divulgados os valores que serão afetados por essa mudança nem o novo tempo de análise estabelecido. Essa iniciativa faz parte de uma série de ações adotadas pelo Banco Central visando fortalecer a segurança do sistema de pagamentos do país e combater atividades ilícitas no setor financeiro.

No início deste mês, o Banco Central anunciou alterações regulatórias com o intuito de reduzir os riscos de ataques cibernéticos ao sistema financeiro nacional. Entre as mudanças, foi estabelecido um limite máximo de R$15 mil para transferências bancárias, incluindo Pix e TED, realizadas por instituições de pagamento não autorizadas ou conectadas ao sistema financeiro via PSTIs. O presidente da autarquia, Gabriel Galípolo, ressaltou que essa limitação tem o propósito de evitar grandes transferências em uma única operação, o que facilita a identificação de possíveis atividades criminosas por parte do Banco Central.

Gabriel Galípolo destacou que a nova medida não afetará a grande maioria das transferências realizadas por empresas atualmente, atingindo apenas 3% das contas existentes no sistema financeiro. Dessa forma, a restrição imposta busca impedir a realização de operações de alto valor em sequência, como as ocorridas em ataques anteriores que movimentaram quantias milionárias. A iniciativa visa aprimorar a capacidade de detecção por parte do Banco Central para prevenir esse tipo de ação criminosa no sistema financeiro nacional.

 

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