Bolsonaro teria tido 6 encontros com suposto informante na receita

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Uma nova onda de controvérsias surge com as revelações de encontros secretos entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e um informante na Receita Federal.
Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente, tem sido alvo de investigações sobre a prática conhecida como "rachadinhas", onde é acusado de desvio de dinheiro público através da apropriação de salários de assessores.
Relatos indicam que Jair Bolsonaro teve pelo menos seis reuniões com o coronel da reserva Carlos Alberto Pereira Leonel Marsiglia, apontado como informante na Receita Federal. Esses encontros, mantidos em sigilo, ocorreram nos palácios do Planalto e da Alvorada, e levantam suspeitas sobre a influência do ex-presidente nas investigações do caso de seu filho.
Um áudio sigiloso, divulgado recentemente pelo ministro Alexandre de Moraes do STF, trouxe à tona uma reunião em que Bolsonaro discute estratégias para anular a investigação contra Flávio. Nela, o ex-presidente menciona o apoio de um "coronel do Exército", referindo-se a Marsiglia, na busca por provas que pudessem validar a tese de acesso ilegal aos dados fiscais na origem das investigações.
Alegações sobre a existência de uma "Abin paralela", que teria realizado espionagem ilegal durante o governo Bolsonaro, são objeto de investigação pela Polícia Federal. Isso inclui a possibilidade de vigilância sobre adversários políticos, jornalistas e magistrados.



