Carbono Oculto: PF irá investigar possível vazamento de informações em megaoperação contra o PCC
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A Polícia Federal (PF) irá investigar um possível vazamento de informações na megaoperação realizada nesta quinta-feira (28) contra membros do Primeiro Comando da Capital (PCC). A operação ocorreu em ligação com pontos de combustíveis e fintechs na Avenida Faria Lima, centro financeiro de São Paulo. Dos 14 mandados de prisão expedidos, apenas 6 foram efetivamente realizados. O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, destacou que a discrepância entre os mandados emitidos e as prisões efetuadas não é comum nas operações da Polícia Federal.
Rodrigues mencionou que as equipes destacadas na operação irão fornecer informações às autoridades para análise de possíveis atividades fraudulentas beneficiando os suspeitos que não foram encontrados durante as diligências. A PF pretende averiguar se houve vazamento de informações, considerando a quantidade de órgãos envolvidos na operação. As ações realizadas no centro financeiro de São Paulo envolveram mais de 400 mandados judiciais, incluindo 14 de prisão, e centenas de buscas e apreensões, abrangendo diversos estados do país.
Além da PF, o Ministério Público de São Paulo deflagrou a Operação Carbono Oculto em parceria com o Gaeco. As investigações apontam para um esquema bilionário de fraudes envolvendo o PCC no setor de combustíveis. A ação contou com a participação de mais de 1.400 agentes em oito estados e teve como alvo desde redes de postos de combustíveis até fundos de investimento. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, descreveu as operações como as maiores da história contra a facção criminosa.
A Polícia Federal, juntamente com a Receita Federal, realizou as operações Quasar e Tank, enquanto o MP-SP liderou a Operação Carbono Oculto. Entre as irregularidades investigadas estão fraudes na cadeia de combustíveis, como adulteração de produtos e importação irregular de metanol. O grande número de alvos não encontrados levantou suspeitas sobre um possível vazamento de informações, levando a PF a investigar a situação. Em meio a essas ações coordenadas contra o crime organizado, a integração entre os órgãos envolvidos visa combater ilícitos de forma harmoniosa e eficaz.
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