Com disputa pela presidência, CPI do Crime Organizado será instalada nesta terça-feira no Senado
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Nesta terça-feira (4), será instalada no Senado Federal a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, cujo objetivo é investigar o avanço das facções e milícias no país. Proposta pelo senador Alessandro Vieira (MDB-SE), a CPI terá 120 dias para realizar as investigações, contando com um orçamento de R$ 30 mil. A comissão elegerá seu presidente, vice-presidente e relator durante a primeira reunião.
A instalação da CPI ocorre dois dias após uma operação policial nos Complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, que resultou na morte de 121 pessoas. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, anunciou a criação da CPI em resposta à tragédia, indicando a urgência em enfrentar o problema do crime organizado no país.
Onze senadores comporão a CPI, com 10 indicados pelas lideranças partidárias, porém o presidente do colegiado ainda não foi definido. O senador Alessandro Vieira atuará como relator, defendendo que a segurança pública deve ser uma prioridade nacional e não um tema para debates eleitorais. A CPI terá como foco investigar o "modus operandi" de facções como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), além das atividades das milícias.
A formação da CPI do Crime Organizado acontece em um momento em que a segurança pública se tornou um tema central no cenário político, especialmente após a recente operação no Rio de Janeiro. A pressão da opinião pública e a necessidade de abordar efetivamente o avanço do crime organizado no país impulsionaram a instalação do colegiado, que terá grande relevância no enfrentamento dessa questão. A expectativa é que a comissão atue de forma incisiva na investigação das atividades criminosas e proponha medidas para combater a criminalidade.
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