Corpos de quatro desaparecidos são encontrados no Paraná
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Os corpos dos quatro homens que foram cobrar uma dívida em Icaraíma, no noroeste do Paraná, foram localizados nesta sexta-feira (19). As vítimas foram identificadas como Robishley Hirnani de Oliveira, Rafael Juliano Marascalchi, Diego Henrique Afonso e Alencar Gonçalves de Souza. Os corpos estavam em um ponto com plantas jogadas em cima, a 500 metros de distância do local onde a picape das vítimas foi encontrada.
Os suspeitos de envolvimento no crime são pai e filho: Antonio Buscariollo, de 66 anos, e Paulo Ricardo Costa Buscariollo, de 22, que estão foragidos. Os corpos foram encontrados enterrados em uma área de mata a 500 metros de onde o carro das vítimas foi achado, também enterrado, perto de Icaraíma, após escavações realizadas com auxílio de retroescavadeiras da prefeitura da cidade.
Os corpos apresentam aparentes marcas de violência e passarão por perícia para confirmar as causas das mortes. Segundo o delegado Gabriel Menezes, as roupas ajudaram na identificação das vítimas e familiares serão chamados para fazer a identificação oficial dos corpos. Os amigos tinham saído de São José do Rio Preto (SP) e foram ao Paraná para cobrar uma dívida de R$ 255 mil referente à compra de um imóvel.
Os corpos foram descobertos após um dia inteiro de escavações próximas à Mata do Tenente. O local onde os corpos foram encontrados é de difícil acesso e foram solicitados novos equipamentos para continuar os trabalhos de escavação.
A Polícia Civil do Paraná solicitou a prisão temporária de Antonio Buscariollo e Paulo Ricardo Costa Buscariollo após serem ouvidos e fugirem depois de serem liberados. Eles confirmaram um negócio envolvendo a compra e venda de uma propriedade rural mas alegaram não ter relação direta com a dívida. Segundo a polícia, a família de Antonio e Paulo comprou uma propriedade rural de Alencar pelo valor de R$ 255 mil, divididos em 10 notas promissórias de R$ 25 mil. Nenhuma delas foi paga, o que motivou a ida de Alencar e dos outros três amigos, que trabalhavam com cobrança de dívidas há mais de 10 anos, a Icaraíma. As investigações sobre o crime seguem em sigilo. Até o momento, ninguém foi preso.
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