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Doadora da campanha de Tarcísio é investigada por suspeita de ligação com o PCC
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Doadora da campanha de Tarcísio é investigada por suspeita de ligação com o PCC

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ICARO Media Group TITAN
29/07/2025 19h30
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Uma das principais doadoras da campanha de Tarcísio de Freitas (Republicanos) na eleição de 2022 está sob investigação da Polícia Federal do Paraná por suspeita de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao PCC (Primeiro Comando da Capital), a informação foi divulgada pela Folha de S. Paulo. 

Maribel Schmittz Golin, pecuarista de 59 anos, doou um valor de R$500 mil para a campanha eleitoral do atual governador de São Paulo e está sendo citada em transações financeiras com Willian Barile Agati, apontado como integrante da facção criminosa paulista.

Segundo dados divulgados, a pecuarista fez duas doações para a campanha de Tarcísio, sendo uma de R$100 mil em 26 de agosto de 2022 e outra de R$400 mil em 6 de outubro do mesmo ano. Apesar de a doação ser uma das maiores recebidas pelo governador, a assessoria de Tarcísio afirmou que ele teve mais de 600 doadores e que não possui vínculos com Maribel nem conhecimento de possíveis atividades alheias à campanha eleitoral.

Alvo da Operação Mafiusi, deflagrada em dezembro do ano passado, Willian Barile Agati foi preso em janeiro em São Paulo e denunciado à Justiça Federal paranaense em fevereiro deste ano, juntamente com outras 13 pessoas, por acusações relacionadas ao tráfico de drogas, associação para o tráfico, obstrução à Justiça e organização criminosa.

A Polícia Federal apura transações financeiras suspeitas entre Maribel e Barile, incluindo a venda de imóveis com valores acima de mercado e transferências entre empresas ligadas a eles. A investigação também envolve a possível relação da pecuarista com o pastor Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, em transações suspeitas de lavagem de dinheiro.

As investigações continuam em andamento no Paraná, com a Justiça analisando as denúncias do MPF contra os envolvidos no tráfico de drogas e na lavagem de dinheiro. Tarcísio Freitas não foi citado nas investigações e a prestação de contas da campanha eleitoral foi aprovada sem pendências pela Justiça Eleitoral.

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