Embaixada dos EUA chama Moraes de tóxico e proíbe relações comerciais

A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil gerou polêmica ao chamar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de "tóxico" e proibir cidadãos americanos de manterem relações comerciais com ele. Segundo as declarações publicadas no antigo Twitter pelo Escritório de Assuntos do Ocidente, Moraes é visto como prejudicial para empresas e indivíduos em busca de acessar os mercados dos EUA. O governo dos EUA reforçou que nenhum tribunal estrangeiro tem poder de anular decisões tomadas pelo país.

O embate entre Alexandre de Moraes e a administração americana ganhou destaque após o ministro afirmar, em entrevista ao jornal norte-americano The Washington Post, que não recuará em relação ao processo envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros réus da ação do plano de golpe. Moraes enfatizou que seguirá o caminho correto, analisando as evidências e aplicando a lei de forma justa, independentemente do status dos envolvidos.

Em resposta às sanções impostas pelos EUA, o ministro Flávio Dino decidiu que a aplicação de leis estrangeiras no Brasil deve passar pela homologação da Justiça brasileira. Alexandre de Moraes recebeu a sanção dos EUA em 30 de julho, sendo considerado "tóxico" para as empresas e indivíduos que buscam acesso aos mercados americanos. A orientação americana ainda alerta para possíveis sanções a cidadãos de outros países que ofereçam apoio a violadores de direitos humanos.

A entrevista concedida por Moraes ao The Washington Post foi interpretada como uma forma de enviar um recado ao povo estadunidense e ao presidente Donald Trump, fazendo com que o ministro se expresse publicamente, algo incomum em suas aparições na mídia brasileira. A postura do governo americano em relação a Moraes e a determinação do ministro Flávio Dino demonstram a complexidade das relações internacionais em meio aos embates políticos e jurídicos em curso.

 

Alexandre de Moraes é tóxico para todas as empresas legítimas e indivíduos que buscam acesso aos Estados Unidos e seus mercados. Nenhum tribunal estrangeiro pode anular as sanções impostas pelos EUA ou proteger alguém das severas consequências de descumpri-las.

 

Cidadãos… https://t.co/U9JscA1Z9c

 

— Embaixada EUA Brasil (@EmbaixadaEUA) August 18, 2025

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