Gaza: quase 800 palestinos mortos ao buscar comida em centros de ajuda

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No território da Faixa de Gaza, uma tragédia humanitária tem assolado a população palestina. Entre 27 de maio e 7 de julho, quase 800 pessoas perderam a vida enquanto tentavam obter alimentos nos centros de distribuição de ajuda. De acordo com as informações divulgadas, 615 dessas mortes ocorreram próximas às instalações da Fundação Humanitária de Gaza (GHF).
A situação torna-se ainda mais desoladora ao considerar que mais de 2,1 milhões de palestinos na Faixa de Gaza estão enfrentando a cruel decisão de escolher entre a fome e o risco de serem alvejados por disparos de tanques e drones israelenses. O fotógrafo palestino Ibrahim Abu Ghazaleh, de 27 anos, denunciou que a ajuda humanitária se tornou uma ameaça, resultando em trágicos massacres.
Porta-voz da Defesa Civil da Faixa de Gaza, Mahmoud Basal, aponta a política das "forças de ocupação israelenses" de direcionar ataques a civis e pessoas famintas, culminando nas mortes dos cidadãos que buscavam desesperadamente por alimentos nos centros de distribuição. Tais atos são duramente criticados pela comunidade internacional e por organizações de direitos humanos.
Anjit Sunghay, responsável pelo Escritório de Direitos Humanos da ONU nos Territórios Ocupados, expressou a dificuldade em explicar a brutalidade nos eventos em Gaza. Segundo ele, é inaceitável atirar em civis desarmados que buscam comida, violando os princípios fundamentais do direito internacional. Mais medidas e assistência humanitária são urgentemente necessárias para evitar mais tragédias e aliviar o sofrimento da população palestina.
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