Hamas critica adiamento de libertação de prisioneiros por Netanyahu

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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou neste sábado (22) que a libertação de prisioneiros palestinos durante a trégua em Gaza será adiada, devido ao que chama de "cerimônias humilhantes" promovidas pelo Hamas. Netanyahu alega que a libertação dos prisioneiros será adiada até que o Hamas acabe com tais práticas na entrega de reféns israelenses, causando tensão entre as partes envolvidas.
O membro sênior do bureau político do Hamas acusou Netanyahu de jogar sujo ao adiar a libertação de prisioneiros palestinos. Netanyahu explicou que a decisão de adiamento foi tomada para garantir que as próximas libertações de reféns aconteçam sem as cerimônias consideradas humilhantes, como as transmitidas ao vivo pelo Hamas.
Por outro lado, o Hamas alegou que a recusa de Israel em libertar o sétimo grupo de palestinos no prazo estipulado constitui uma violação do acordo de cessar-fogo. Anteriormente, o grupo havia libertado seis prisioneiros israelenses vivos, conforme estabelecido na primeira fase do acordo, na qual seis reféns foram soltos conforme noticiado pelo Al Jazeera.
O acordo entre Israel e o Hamas previa a libertação de 620 palestinos, incluindo mulheres e menores de 19 anos, o que seria a sétima e maior libertação de palestinos desde o início do cessar-fogo, em 19 de janeiro. O adiamento da libertação provocou críticas do Hamas, que acusou Israel de sabotar o acordo e de provocar tensões que poderiam levar a um retorno ao conflito armado.
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