Lula responde fala de Trump sobre tropas brasileiras na Ucrânia

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que o Brasil está disposto a enviar uma missão de paz para a Ucrânia, em meio a possíveis planos dos EUA de envolverem tropas brasileiras e chinesas na região. Em resposta às especulações levantadas pela revista britânica The Economist, Lula afirmou que o Brasil não enviará tropas armadas, somente uma missão para auxiliar na implementação de um cessar-fogo no território ucraniano.
"O Brasil não enviará tropas. O Brasil só mandará missão de paz. Para negociar a paz, o Brasil está disposto a fazer qualquer coisa e é por isso que o Brasil tem brigado há exatamente dois anos. Quando os dois países quiserem sentar para conversar sobre paz, nós estaremos na mesa de negociação, se assim interessar aos países. Fora isso, o Brasil vai continuar a muitos quilômetros, longe da Rússia e da Ucrânia, defendendo a paz", declarou Lula. No entanto, não ficou claro se a participação seria por meio de uma missão diplomática ou de paz da ONU, com respaldo do Conselho de Segurança da organização internacional.
De acordo com informações da The Economist, a possível presença de tropas chinesas e brasileiras na região surgiria como alternativa à proposta de países europeus de enviar tropas de paz, as quais não seriam aceitas pelo governo de Vladimir Putin. O debate sobre o formato e a aceitação das tropas de paz por ambas as partes envolvidas continua em pauta no cenário internacional.
Mencionando a importância da participação ucraniana nas negociações de paz, Lula defendeu que ambas as partes em conflito devem ser incluídas nas conversações para que se alcance uma solução efetiva e equilibrada. Observando que o conflito na Ucrânia já se estende por três anos, o presidente brasileiro ressaltou a necessidade de um diálogo mais inclusivo para o estabelecimento de um cessar-fogo eficaz.
O governo americano iniciou diálogos com a Rússia visando discutir a possibilidade de encerrar o conflito ucraniano. Os esforços diplomáticos buscavam normalizar as relações bilaterais e estabelecer as bases para negociações de paz. No entanto, questões como a não participação da Ucrânia nas negociações iniciais e a proposta de envolvimento de outras potências mundiais no processo ainda são temas controversos.
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