Lula se reúne com ministros para discutir ações prioritárias após tarifaço de Trump
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou sua equipe de ministros para uma reunião no Palácio do Planalto nesta terça-feira. O encontro tinha como objetivo discutir a entrega de ações consideradas prioritárias pelo governo. Durante a reunião, transmitida para a imprensa, o presidente criticou as medidas tarifárias de Donald Trump sobre produtos brasileiros, além de abordar temas como a guerra em Gaza e a falta de regulamentação das grandes empresas de tecnologia, as big techs.
Lula e seus ministros chamaram a atenção ao utilizar bonés com os dizeres "O Brasil é dos Brasileiros", como forma de resposta aos bonés utilizados por opositores, que remetiam à marca da gestão Trump. O presidente ainda mencionou que Trump age como se fosse o "imperador do planeta terra", ao ameaçar quem tenta adotar medidas contra as big techs. O governo brasileiro está preparando dois projetos de regulamentação para as atividades dessas empresas, em defesa da soberania nacional.
Ainda durante a reunião, o presidente Lula destacou a atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos, chamando-a de "maior traição à pátria" da história do Brasil. Ele ressaltou a importância de seus ministros defenderem a soberania brasileira contra possíveis sanções dos EUA. Lula reforçou que o Brasil está disposto a negociar com os americanos, mas exige respeito e igualdade de condições. Sobre a suspensão do visto do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, Lula classificou como "gesto irresponsável".
O presidente também abordou questões internacionais, como o conflito em Gaza, onde criticou Israel por cometer um genocídio contra os palestinos. Sobre a guerra na Ucrânia, afirmou que o conflito iniciado pela Rússia "está para chegar ao final", destacando a preocupação com a dívida resultante da guerra. O encontro marcou a segunda reunião do ano com todos os ministros do governo Lula, onde foram apresentadas as principais entregas dos dois anos e oito meses de mandato, como a redução do desemprego e o aumento dos salários.
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