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Mais de 350 artistas e 50 selos musicais aderem a boicote de músicas em streaming de Israel
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Mais de 350 artistas e 50 selos musicais aderem a boicote de músicas em streaming de Israel

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ICARO Media Group TITAN
20/09/2025 00h19
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Mais de 350 artistas e 50 selos musicais decidiram bloquear suas músicas para acessos em serviços de streaming provenientes de Israel. O movimento, intitulado "No Music for Genocide" ("Sem Música para Genocídio"), conta com a participação de renomados nomes da indústria musical, como a artista venezuelana Arca, o grupo de jazz BadBadNotGood e a banda britânica Massive Attack, que tem uma apresentação marcada no Brasil para novembro deste ano.

Segundo carta divulgada no site do movimento, os artistas e selos envolvidos afirmam que mais de 400 artistas optaram por bloquear e retirar suas músicas do território israelense como forma de protesto contra as ações de genocídio em Gaza, a limpeza étnica na Cisjordânia, o apartheid em Israel e a repressão de esforços pró-Palestina. Além disso, o documento aponta para as conexões da indústria musical com armas e crimes contra a humanidade como motivos para essa tomada de posição.

O movimento está inspirado no sucesso do boicote cultural contra o apartheid na África do Sul e expressa a insatisfação pela falta de medidas similares tomadas contra Israel, apesar de "décadas de ocupação ilegal e 23 meses de genocídio acelerado". Importantes nomes da música como Japanese Breakfast, Black Country, New Road e King Krule também aderiram ao movimento. A cantora Rina Sawayama, conhecida por sua parceria com Pabllo Vittar, também endossa a iniciativa.

Além dos artistas já mencionados, a lista de adesão inclui diversos nomes do cenário da música eletrônica, como Erika de Casier, Oklou, Nick Léon e Kelela. No hip-hop, figuras como Saul Williams e Ana Tijoux também assinam a carta de boicote. Apesar da ausência de artistas brasileiros nessa lista, o selo Tijolo, com sedes em Nova York e São Paulo, marca presença como representante do país no movimento. Cerca de 50 organizações, incluindo a rádio britânica NTS e os selos mexicano N.A.A.F.I. e colombiano TraTraTrax, também mostram apoio à causa.

 

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