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Ministro da Fazenda defende gratuidade do Pix e critica pressão dos EUA
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ICARO Media Group TITAN
25/07/2025 21h10
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©Bryan Bedder - 2023 Getty Images
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou a resistência do governo brasileiro em taxar o Pix, sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central, reiterando a postura que vem sendo adotada desde o governo Bolsonaro. Haddad ressaltou que a pressão agora partiu dos Estados Unidos, com a argumentação de que o Pix não deve ser estatal e sim privatizado. Em entrevista à Rádio Itatiaia, o ministro afirmou que a intenção é evitar que a população seja onerada pelos serviços oferecidos pelo Pix.

A discussão sobre a tributação do Pix teve início durante o governo Bolsonaro, quando o então ministro da Economia, Paulo Guedes, propôs a criação de um pequeno imposto sobre transações digitais, negando que se tratasse de uma CPMF. Contudo, o tema não avançou e o ex-secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, deixou o cargo após divergências com o presidente Bolsonaro. Ainda sob o governo Lula, no final de 2024, a fiscalização sobre recursos circulados por bancos digitais e fintechs foi ampliada, sendo alvo de críticas da oposição.

Frente às recentes tensões com os Estados Unidos, Haddad criticou a investigação americana em relação ao Pix, comparando-a a uma possível taxação do sistema. A abertura de investigações pelos EUA, após o anúncio de tarifas sobre produtos brasileiros por Donald Trump no início de julho, levantou suspeitas sobre práticas consideradas prejudiciais ao país norte-americano, incluindo a criação do Pix que concorre com sistemas de pagamento dos EUA.

O ministro da Fazenda ressaltou que o desenvolvimento do Pix foi baseado em tecnologia estatal brasileira e afirmou que a gratuidade do serviço não beneficia apenas os interesses de empresários, mas proporciona vantagens para a população. Haddad ainda destacou que o Pix já é adotado em diversos países sem custos para as nações, questionando quem seria prejudicado caso houvesse cobrança pelo uso do sistema. O ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, foi responsável pelo lançamento do Pix em novembro de 2020.

 

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Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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