Oferta de cocaína bate recordes no mercado mundial, diz ONU

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A Organização das Nações Unidas divulgou o Relatório Mundial sobre Drogas de 2024, revelando que a oferta de cocaína atingiu patamares sem precedentes, acompanhada de um aumento significativo no consumo da substância em todo o mundo. A produtividade elevada na América Latina contribui para a expansão do mercado ilegal, enquanto a demanda global pela droga continua em ascensão. Mesmo com um aumento exponencial nas apreensões nos últimos anos, a disponibilidade de cocaína continua em crescimento, indicando um desafio para as autoridades no combate ao tráfico de entorpecentes.
Especialistas apontam para uma preocupante tendência na Europa, o segundo maior mercado consumidor de cocaína, onde a droga está cada vez mais pura e acessível a preços mais baixos. Esta realidade tem sido observada também em outros países, refletindo um aumento geral na qualidade do produto disponível no mercado. O fenômeno, detectado tanto por pesquisadores da ONU quanto por especialistas em drogas de diferentes instituições, demonstra a eficiência dos canais de produção e distribuição da substância.
A América do Sul desempenha um papel fundamental na origem da cocaína, com países como Colômbia, Bolívia e Peru liderando a produção global da droga. Estima-se que apenas em 2022, tenham sido produzidas aproximadamente 2,757 toneladas de cocaína pura, marcando um aumento de 20% em relação ao ano anterior. O investimento em inovações no cultivo, como o uso de novas variedades de plantas e a aplicação de técnicas mais eficientes, contribuíram para intensificar a produtividade das plantações de coca na região.
A expansão do cultivo de coca, somada à melhoria na qualidade do produto final, reflete diretamente no aumento do consumo da cocaína em países de trânsito, como o Brasil. A disponibilidade crescente da substância no mercado mundial demanda uma resposta mais eficaz das autoridades e políticas de combate ao tráfico de drogas, visando reduzir os impactos sociais e de saúde pública decorrentes do consumo desenfreado de entorpecentes.
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