Oruam se entrega a polícia e pede desculpas por confronto com agentes
ICARO Media Group TITAN

Na terça-feira (22), uma confusão na residência do rapper Oruam, localizada na zona Oeste do Rio, acabou em sua prisão preventiva. O artista foi acusado de associação ao tráfico de drogas e ao Comando Vermelho. A polícia da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) havia ido até a casa do rapper após descobrirem a presença de um adolescente acusado de ser segurança de um chefe da facção criminosa.
O rapper, também conhecido como Mauro Davi Nepomuceno, alega ter sido vítima de abuso de autoridade por parte dos policiais. Ele afirmou que, durante a ação policial, foi ameaçado com armas de fogo, inclusive fuzis, e que reagiu atirando pedras contra os agentes. Além disso, questionou o horário da operação, que ocorreu fora do período normal de cumprimento de mandados judiciais, entre 5h e 21h.
A polícia, por sua vez, alega que estava tentando cumprir um mandado de Busca e Apreensão do adolescente suspeito de ser segurança de um líder do Comando Vermelho. Segundo as autoridades, os agentes foram atacados por pedras quando tentavam fazer a apreensão do jovem do lado de fora da residência de Oruam. Somente depois dos ataques é que entraram na casa do artista.
Após se entregar voluntariamente às autoridades na terça-feira à tarde, Oruam expressou arrependimento e afirmou que provará sua inocência. O rapper de 23 anos é filho de Márcio Nepomuceno dos Santos, conhecido como Marcinho da VP, apontado como um dos líderes do Comando Vermelho e preso desde 1996. Oruam já havia abordado a questão da liberdade de seu pai em apresentações anteriores.
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