Pecuaristas dos EUA apoiam tarifas de Trump e defendem veto à carne brasileira

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Os pecuaristas dos Estados Unidos, representados pela Associação Nacional de Pecuaristas (NCBA), expressaram apoio às medidas tarifárias propostas pelo presidente Donald Trump em relação aos produtos importados do Brasil. A entidade, com mais de um século de atuação, defende a imposição de uma tarifa de 50% sobre a carne bovina brasileira, alegando falta de responsabilidade em questões sanitárias e de segurança alimentar por parte dos produtores brasileiros.
Segundo os pecuaristas americanos, a preocupação decorre principalmente do histórico de doenças, como Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), mais conhecida como doença da vaca louca, no Brasil. Eles citam a falta de reporte de casos atípicos de EEB, bem como episódios de febre aftosa, como razões para a suspensão total das importações de carne bovina do Brasil, visando a realização de uma auditoria completa.
Por sua vez, o Ministério da Agricultura do Brasil refuta as alegações dos pecuaristas americanos, afirmando que o país nunca teve um caso clássico de EEB vinculado à ingestão de alimentos contaminados. O Brasil mantém o reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como país de risco insignificante para a doença desde 2012, devido aos raros casos atípicos que não estão relacionados à ingestão de alimentos contaminados, mas sim a mutações espontâneas da proteína.
Diante desse impasse, o embate entre os pecuaristas americanos e os produtores brasileiros permanece em destaque, refletindo as tensões comerciais e sanitárias entre os países. A imposição de tarifas e a suspensão das importações de carne bovina brasileira seguem sob intensa discussão, evidenciando a complexidade das relações comerciais internacionais e a importância das normas sanitárias para a indústria pecuária global.
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