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Pesquisadora brasileira investiga gripe aviária na Antártida e revela rotas da doença
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Pesquisadora brasileira investiga gripe aviária na Antártida e revela rotas da doença

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ICARO Media Group TITAN
29/07/2025 20h53
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No último verão, Maria Ogrzewalska, pesquisadora do IOC/Fiocruz, esteve na Antártida coletando informações sobre a disseminação do vírus H5N1 entre a fauna local. Munida de agulhas e swabs, a equipe estudou a gripe aviária que tem afetado diversas espécies de animais na região, incluindo pinguins, gaivotas, leões-marinhos e outros mamíferos aquáticos.

O vírus altamente patogênico foi identificado pela primeira vez em ilhas subantárticas em outubro de 2023 e desde então já infectou pelo menos 13 espécies no continente, com consequências alarmantes. Um artigo liderado por Maria Ogrzewalska, em revisão por pares, traçou as rotas que levaram três variantes do vírus para a Antártida, revelando a introdução por diferentes caminhos durante a migração de animais silvestres.

A linhagem de mamíferos marinhos da América do Sul, surgida em 2023, foi detectada nas carcaças de um gaivotão e um leão-marinho, indicando uma trajetória que passa pelo Chile, Argentina, Ilhas Malvinas, Uruguai e Brasil. Já a linhagem aviária da América do Sul, presente no petrel-pintado, teve origem no Peru em 2022, se disseminando para Chile, Uruguai, Argentina e Brasil antes de chegar à Antártida em 2023.

A gripe aviária representa um risco para aves e mamíferos, podendo infectar eventualmente humanos. Com impactos devastadores para a vida selvagem, é essencial acompanhar de perto a evolução do vírus na região da Antártida, assim como em outras partes do mundo. A ciência alerta para a possibilidade de uma nova pandemia e destaca a importância do monitoramento contínuo para a prevenção de futuros surtos.

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