PGR manifesta oposição a reforço policial na residência de Bolsonaro

PGR se manifesta contra reforço policial na casa de Bolsonaro, afirmou que não é necessário um aumento do efetivo de policiamento na residência do ex-presidente Jair Bolsonaro. O procurador Paulo Gonet destacou que, no momento, não há justificativa para empregar medidas mais rígidas do que a prisão domiciliar, uma vez que não há relatos de situações críticas no local. A PGR requereu que a área externa da residência seja mantida desobstruída para possíveis operações policiais, visando evitar riscos de fuga durante o processo um pedido de asilo na Argentina apresentado por Bolsonaro que desencadeou a necessidade de cautela. O procurador mencionou a proximidade do ex-presidente com líderes estrangeiros, o que poderia facilitar possíveis ações diplomáticas para asilo.

No documento emitido pela Procuradoria-Geral da República, foi destacada a importância de haver um equilíbrio entre o status de Bolsonaro e os interesses da Justiça Pública, levando em consideração a sua postura de inconformismo em relação ao curso da Justiça. A PGR reconheceu a necessidade de adotar medidas para minimizar os riscos de fuga do ex-presidente, especialmente diante da proximidade do julgamento. O procurador Paulo Gonet destacou a importância de manter um controle efetivo da segurança da residência, ressaltando a vulnerabilidade decorrente das ligações de Bolsonaro com autoridades estrangeiras.

A decisão final sobre a presença de policiais na casa de Bolsonaro será proferida pelo ministro relator do caso, Alexandre de Moraes, ressaltando que não é obrigatório seguir a recomendação da PGR. A solicitação de cautela foi feita pela Polícia Federal, que argumentou a necessidade de pessoal policial permanente no interior da residência para assegurar a efetividade da prisão domiciliar. Vale destacar que Alexandre de Moraes já havia autorizado o reforço policial nos arredores da residência, atendendo a uma solicitação anterior da PF para garantir a segurança do local.

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