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Presença de agrotóxicos na água da chuva preocupa pesquisadores em São Paulo
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Presença de agrotóxicos na água da chuva preocupa pesquisadores em São Paulo

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ICARO Media Group TITAN
03/06/2025 13h30
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©Agência Brasil
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Um estudo realizado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) evidenciou a presença de agrotóxicos na água da chuva de Campinas, Brotas e na capital do estado de São Paulo. Entre os anos de 2019 e 2021, foram identificados vestígios de 14 pesticidas nas amostras coletadas. Dentre as substâncias presentes, destacam-se o fungicida carbendazim e o inseticida carbofurano, ambos de uso proibido no Brasil.

Os resultados da pesquisa revelam que a quantidade de pesticidas na água da chuva está diretamente relacionada à intensidade da atividade agrícola. Nas regiões com maior presença de lavouras, como Campinas, a concentração de agrotóxicos foi mais elevada, atingindo a marca de 701 microgramas por metro quadrado. Já em Brotas, onde a agricultura ocupa 30% do território, a média foi de 680 microgramas por metro quadrado, enquanto na cidade de São Paulo, com apenas 7% da área destinada à atividade agrícola, os índices foram menores, com 223 microgramas por metro quadrado.

Dentre os agrotóxicos identificados nas amostras, merece destaque a presença de atrazina, um herbicida presente em todas as amostras analisadas, mesmo sendo proibido em diversos países. Além disso, o fungicida carbendazim, banido no Brasil a partir de 2022, ainda foi detectado em 88% das coletas, assim como o herbicida tebuthiuron, encontrado pela primeira vez na água da chuva, presente em 75% das amostras analisadas.

Outras substâncias preocupantes também foram identificadas, como o agrotóxico 2,4-D, associado a casos de infertilidade e proibido no Brasil a partir de 2023, que foi o mais detectado em Brotas. O fipronil, considerado altamente tóxico para abelhas e vetado em países como União Europeia e Estados Unidos, esteve presente em mais de dois terços das amostras avaliadas.

Os pesquisadores enfatizam que apesar de parte das substâncias encontradas estar dentro dos limites legais para água potável, muitas delas ainda carecem de parâmetros de segurança definidos pelas autoridades. A exposição contínua a esses compostos pode acarretar danos irreversíveis à saúde, o que se torna ainda mais preocupante diante do aumento do consumo de água da chuva em regiões afetadas pela crise hídrica.

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Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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