Presidente do Banco Central reforça manutenção da Selic em 15% durante coletiva em Brasília
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Durante uma entrevista coletiva em Brasília, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, destacou a importância da vigilância da autoridade monetária no período que vai do final de 2025 a 2026. Ele ressaltou a necessidade de manter a taxa Selic em um patamar bastante restritivo por um tempo prolongado, a fim de controlar a inflação e garantir a estabilidade econômica.
Gabriel Galípolo afirmou que a "continuidade da interrupção" no ciclo de alta de juros permitirá ao Banco Central avaliar os indicadores econômicos e confirmar se a taxa Selic atual é suficientemente restritiva para cumprir a meta de inflação. Em um evento promovido pela Associação Comercial de São Paulo, o presidente do BC não deu indícios sobre uma possível redução da Selic, focando na manutenção da taxa em 15%.
No mês de julho, o Banco Central decidiu manter a Selic em 15%, prevendo a permanência desse valor elevado por um período prolongado. A instituição não sinalizou qualquer possibilidade de iniciar um ciclo de corte nos juros, mantendo o foco na estabilidade econômica e no controle da inflação.
É importante ressaltar que o Banco Central tem reiterado a necessidade de manter a Selic em um patamar restritivo, considerando a conjuntura econômica atual. Com o objetivo de garantir a estabilidade financeira do país, as decisões tomadas pela autoridade monetária são fundamentais para orientar a política econômica nacional.
O presidente do BC enfatizou a importância de analisar os sinais da economia e agir com prudência diante do cenário macroeconômico, mantendo a taxa de juros em um nível que possa conter os índices de inflação e garantir o crescimento sustentável do país. A vigilância e a cautela são elementos-chave nas decisões do Banco Central visando à estabilidade e ao progresso econômico a médio e longo prazo.